quarta-feira, 29 de abril de 2015

UMA FAIXA PRETA DE LUTO EM TODOS OS PRÉDIOS DE GOVERNOS ESTADUAIS

Richa já está politicamente morto, pelo menos no que se refere a sua credibilidade de gestor na área da educação. E isto se constata por uma previsão óbvia da resposta, ainda que de longo prazo, que tiveram todos os governantes que atacaram a Educação frontalmente. Esta marca os gestores do PSDB já haviam “conquistado”, desde as primeiras gestões tucanas em São Paulo. As comunidades docentes não esqueceram disso, a despeito de uma massa eleitoral que se rende à ocasiões. Posteriormente, nas gestões de Fernando I e II, com a retrógrada política de sucateamento das universidades, ampliou-se essa referência negativa no PSDB. Nem a reputação acadêmica se salvou da gigante pilha de incoerências, entre o escrever e o fazer daquele sociólogo. Alvaro Dias, já filhote de tucano, reforçou tal imagem, em sua passagem pelo governo paranaense, com o “Massacre” dos professores, em 1988. E paga até hoje por isso: recentemente, foi literalmente expulso de uma universidade, ao se propor palestrar sobre “Ética”. A questão é que os tempos são outros. A repetição dessa repressão covarde de governos tucanos contra civis não vai extinguir a estupidez e a preguiça mental dos eleitores que prosseguirão elegendo governantes dessa sigla. Mas há, em nossos dias, redes e visibilidades que semeiam, em uma potência enorme e descontrolada, as denúncias sobre as injustiças. E o estragos são mais profundos. Para cada ferida realizada no corpo de um professor, um milhão de manchas cercarão a imagem do político causador, e por tabela, sua legenda. O PSDB só engana quem se deixa. A combinação entre neoliberalismo e autoritarismo é o único equilíbrio constatável no bico do tucano, pobre pássaro, escolhido para simbolizar essa triste sigla. Por ocasião do Massacre de Carajás, em 1996, sob o governo do também tucano Almir Gabriel, o então prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro determinou a cobertura do prédio da Prefeitura com uma gigantesca faixa preta, para marcar o luto e a solidariedade à memória daqueles trabalhadores do campo, vítimas de tal brutalidade. Agora, com esse verdadeiro atentado à democracia promovido pelo governo de Beto Richa, sugiro que proposta semelhante seja levada aos assessores de governadores de todos os estados brasileiros. Que nesta quinta-feira uma faixa preta seja estendida sobre os prédios dos governos estaduais de todo o País. Para que nunca se esqueça o 29 de abril de 2015, o dia em que Beto Richa violou a educação brasileira. http://www.pragmatismopolitico.com.br/…/as-imagens-de-um-ce…

terça-feira, 28 de abril de 2015

IN MEMORIAM

IN MEMORIAM. Melhor interpretação que conheci desse poema.






Leia: Morre Abujamra: a ironia e o sarcasmo ficam menores sem ele

segunda-feira, 27 de abril de 2015

MUITO LONGE DE CASA - memórias de um menino-soldado

O livro de estreia de Ishmael Beah, foi publicado em 2007 e tornou-se um clássico instantâneo. Era um relato espantoso sobre a Guerra Civil em Serra Leoa e o destino das crianças-soldado, recrutadas por grupos de extermínio antes mesmo dos dez anos de idade. Não por acaso, o livro foi direto ao topo das listas de best-seller. Considerado por Dave Eggers “o mais lido autor africano da literatura contemporânea”

Abrasco lança nova edição de dossiê sobre agrotóxicos


27/04/2015 | Agrotóxicos,Ecologia
dossie_abrasco1



"Depois de causar grande impacto em 2012, o Dossiê Abrasco sobre Agrotóxicos ganha nova edição, com lançamento na próxima terça-feira (28/4), às 18h, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O livro é uma co-edição da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e da editora Expressão Popular.

"A publicação, com mais de 600 páginas, colorida e ilustrada, reúne as três partes revisadas do Dossiê Abrasco lançadas ao longo de 2012, além de uma quarta parte inédita intitulada “A crise do paradigma do agronegócio e as lutas pela agroecologia”.

O capítulo inédito, concluído em outubro de 2014, foi dedicado à atualização de acontecimentos marcantes, estudos e decisões políticas, com informações que envolvem os agrotóxicos, as lutas pela redução dessas substâncias e pela superação do modelo de agricultura químico-dependente do agronegócio.

Confirmaram presença no evento o presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Luis Eugenio Souza, e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, além de representantes de outras organizações da sociedade civil e de agricultores.

O lançamento acontecerá no Auditório 111 da Uerj, localizada na Rua São Francisco Xavier, 524, no Maracanã. Após a cerimônia, o dossiê em formato PDF estará disponível para download no site da Abrasco e sua versão impressa para venda no site da Abrasco Livros."

domingo, 26 de abril de 2015

Como Se Comunicar com seu Gato

"Os cientistas descobriram que os gatos desenvolveram um sistema de comunicação elaborado, com centenas de vocalizações para dizer aos humanos o que eles querem ou precisam.[1] Compreender como seu gato está se comunicando com você e como os gatos interpretam a comunicação humana pode ajudar a cultivar uma relação mais refinada com seu companheiro felino. [2]

Leia materia copleta aqui."

sábado, 25 de abril de 2015

Provocações do Tião - Da Educãção Proibida ao ressurgimento do unicórnio

Sebastião Pinheiro*

O colega Frassy sugeriu a idéia de juntar os postados, já levantada por outro colega, o Ronaldinho. Que pena ter comentado sem ter visto o vídeo sobre “Educação Proibida” postado pelo jornalista provocateur Ronaldão. Recomendo vê-lo, pelo menos três vezes (fascinação, compreensão e reflexão), mesmo com suas 2 horas e meia de duração...

Esse vídeo é como o unicórnio, que para muitos é uma figura mitíca, para outros um remanescente do Elasmotério pré-histórico e que agora ressurge como um tipo de alce raro já extinto (Coréia do Norte). Este animal dotado de uma gigantesca força, comparada ao Hercules dos 12 trabalhos, pelo qual o comparamos com o poder da Educação (sem adjetivos) mostrado, pois “Si vis pacem para Bellum”.

Pretendo exemplificar: Desde o dia 21 eu estava “indignado” por uma solicitação “Modess” (apoiar causa antiga de valor ético e moral, por tal pedagógica e revigorá-la, inconscientemente, como item de consumo ideológico partidário encobrindo inação, corrupção, e pior, antecipando interesses inconfessáveis do poder de grandes empresas. Retomarei ao final.

Ontem à noite ao ver anunciado na TV “O encouraçado de Potemkin” o assisti pela décima vez para coligir elementos e fui dormir com vontade ferina de reformular a resposta já reenviada, caso houvesse alguma nova reiteração desentendida. Usar de dissimulação não é mau vista, mas toda autenticidade é reclamada como grosseria, por isso, o unicórnio se faz necessário e presente, não como força, mas pelo seu poder de dissuasão pela sabedoria de sua bagagem.

É estranho, pois acordei cedo já planejando o vitríolo para outra reiteração. Lembrei de uma frase que vi em um muro nos fundos do Colégio Nacional da Universidade de La Plata: “Mi educación iba bien, hasta que me pusieron en la Escuela”. Em minha ignorância pensava ser de anarquistas, mas o original é atribuída ao irlandês Bernard Shaw fundador, nada mais que, da Escola de Economia de Londres. Fiquei assustado, pois no local da inscrição havia algumas velas acesas e estava marcado pelo uso, já a muito, das mesmas. Seria sátira dos estudantes?

Soube, então, que o lugar marcava onde 12 anos antes haviam sido fuzilados (paredão) 27 políticos e militares peronistas pela ditadura instalada. Antes de ver o vídeo lembrei a alegoria da II Conferencia Internacional de Saúde Quântica: O parto hoje é um processo “espartano” de trazer soldados ao mundo (sem amor) e, recentemente, ri do significativo adágio: “Todo paulista nasce em maternidade”.

No vídeo, nas primeiras falas e cena lembrou-me do professor da criança Violeta Parra que ensinava a “educação proibida”, e tão marcante, que está no filme de sua vida. Com peruanos, aprendi sobre os Amautas; no México conheci e tive a honra de estar na “Kaltaixpetaniloyan Tosepan Titataniske” (do nahuatl: “A oca que eleva o espírito para unidos vencermos”); Indígenas brasileiros dizem que crianças não podem ser tiradas das aldeias pela ruptura com a escola... Fui saber que as escolas dos Cherokees Samoset e Squanto já existiam na América do Norte em Massachussets quando aportou o MayFlower e seus peregrinos que não tiveram a liberdade para educar seu espírito na terra pátria.

De um economista “sorbonniano”, escutei que graduados na universidade não tem um nível de leitura e compreensão; Boquiaberto, sem retrucar, lembrei dos jogadores de futebol uruguaios e argentinos, que falam melhor que nossos radialistas ou políticos, embora não tenham um nível de instrução de primário incompleto. Mas, de outro economista também “sorbonniano” aprendi que sempre os “batedores” das multinacionais nos estudos dos problemas econômicos são os antropólogos, pelo que “caiu à ficha” do por que da escola de “educação proibida”. - E o vídeo?

Um estudante de relações internacionais e presidente da FUA esteve em Mossoró/RN (1994) para o Congresso de Estudantes de Agronomia do Brasil e pediu que o acompanhasse na visita ao corpo docente da Faculdade de Agronomia, que não havia permitido aos estudantes o uso das instalações para o evento. Foi divertido no sentido anarquista ou de B. Shaw. Um Doutor professor, que usa a titulação inversa, que não é a mesma coisa, perguntou quantos anos demorava um estudante para se formar no seu país. E a resposta foi dura: - O tempo que necessite ou esteja disposto. Ao que foi retrucado: - Mas e o custo? - Quem disse que a educação é um custo ou linha de montagem industrial? Onde está escrito que todos têm a mesma necessidade, capacidade, habilidade? Era tempo de Itamar e logo o economista gaúcho P.R. Souza seria o ministro da Educação de FHC, na agora “Pátria Educadora”.

Vendo o vídeo na terceira vez, embora ainda sem a consolidação do filme “Encouraçado de Potemkin” ousaria perguntar: Não seria importante um histórico anterior aos Amautas incas, mayas (médicos, dentistas), astecas, Iroqueses, guaranis, introdutório para escrachar, muito além da escola espartano-prussiana, pois não é só no aprender, mas em tudo e todos é assim determinado.

Não há agricultura no mundo que não seja a moderna, nascida dos interesses de Liebig (Prússia) e expandida por seu aluno Joseph Henry Gilbert à Grã Bretanha, e que os norte-americanos conheceram com Rockefeller (criador da Extensão Rural e da Educação Moderna nos EUA e Mundo.

Já que os paulistas nascem em maternidade. Havia, na década de sessenta, em Presidente Prudente, a “Escola dos Futuros Agricultores das Américas”, pensada pela e para a Fundação Rockefeller, executada por S. Mizoguchi, berços para a Revolução Verde, na esteira da Agricultura Moderna pós Segunda Guerra Mundial. Já nessa época, não só alunos eram catalogados entre “azuis” e “vermelhos”, a exemplo do que ocorria nas escolas militares, e sofriam os mesmos trotes para a travessia do Rubicão e pertencer às hostes como centuriões de César.

Não importava se “azuis” ou “vermelhos” defenderiam sua margem no sempre mesmo Rio Jordão, para quando o líder político “azul” dissesse uma asneira, não importa a opinião dos da margem vermelha, mas todos os militantes azuis passariam a venerar como nova luz, verdade e “filosofia” e vice-versa. Nesta situação, já não há a necessidade do unicórnio, nem mesmo espaço estrutural para sua existência, seja na educação, na agricultura, na saúde ou em qualquer meandro da vida em sociedade.

O unicórnio não é mais o dócil antílope (foto), pois a mística militar o substituiu por um formoso cavalo branco. Lógico que o cavalo é símbolo militar dos exércitos. Até recentemente, sua arma mais tradicional, haja vista a Cavalaria Aerotransportada para a derrota no Vietnã. O unicórnio tinha um significado importante para os povos das regiões frias do norte. No mar, era um baleote em cuja gordura se depositava vitamina C, imprescindível pelo clima ainda hoje para a saúde. Seu corno era um símbolo de saúde e benefícios medicinais. O unicórnio fogoso e “rompanti” (empinado) é parte do brasão do Império Britânico), talvez significando o poder do dinheiro.

Quando o Ronaldinho sugeriu copilar os postados e fazer um livro, que o Frassy reiterou, minha resposta foi: O melhor é todos começarmos a educar-nos escrevendo crônicas para que a rede social não seja usada espaço de laser alienante e dependência crematística.

Teosofia (Blavatsky), Antroposofia (Steiner) e milhões na América e África tentaram enfrentar o totalitarismo dos mentores de Franco, Mussolini, Hitler e outros. Foram como eles reduzidos a místicos em seitas e guetos. Minha inocência não permite deixar em branco: O ressurgimento, agora, segue os preceitos da OMC, para que a elite tenha seu “upgrade espiritualista laico”? Só neófitos roem pupunha crua, eis a colaboração pedagógica acima referida:

Desejar apoio ou felicitações ao Dossiê ABRASCO é arcaísmo ignóbil:

1. Que valores éticos e morais há no termo “Permanente” da Campanha de luta “contra” os Agrotóxicos e na intenção de seus financiadores? É disfarce - subterfúgio de quem transformou o país no primeiro consumidor mundial. Jamais aplicou as normas existentes na União Européia há 30 anos (EU91/914), Estados Unidos (Clinton/Farm Bill 94 Conservação de Recursos Naturais e Água) ou Japão. Nos últimos 30 anos, aqui as leis não foram aplicadas, embora manipulada, especialmente nos últimos 14 anos, pois o agrotóxico é poder absoluto e causava comoção social na mídia.

2. Convalidar essas ações é mercantilizar a conscientização, mobilização e educação adquirida nos últimos 40 anos e entregá-los no balcão de interesses partidários. O filme “O veneno está na mesa” é peça de propaganda psicossocial para a corrida aos produtos orgânicos, elevando os preços e elitizando seu comércio no interesse das grandes fundações, bancos (CIFRs) e Federações da Indústria, na contramão de todo trabalho feito sócio-cultural em toda a América Latina, desde o início da abertura política em 1972.

3. É ultrajante receber a presente solicitação no dia do centenário do uso da arma química em Ypern (Bélgica), depois levada aos lares rurais como engodo contra a fome. É aceitar o estupro continuado e genocídio cultural (como um médico motociclista já havia dito na Bolívia do MNR, aonde veio morrer vinte anos depois).

4. Os dados sobre resíduos, intoxicações e contaminações humanas, animal e ambiental há muito deixaram de ser tratados como sujeito de políticas públicas nos países centrais (Ordem do GATT). Agora passaram a ter o poder de ser objeto mercantil de serviços e negócios nos países periféricos (Ordem da OMC) para gáudio das elites: acadêmica, burocrática subalterna e política de participações.

5. Respeitem a inocência, espírito e memória dos autênticos moral e eticamente, pois “la tierra pertenence a quien la trabaja”. Y la lucha sigue y sigue un siglo después... Vejam a foto.

Em a “Arte da Guerra” de Sun Tzu ou “On War” de Clausewitz é imposto: conhecer o inimigo e vencê-lo com suas armas, não significa usar as tácticas dos marujos do Encouraçado de 1917, mas educar para que o unicórnio ressurja, não como mais um zumbi, morto vivo ou objeto de consumo.


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*Engenheiro agrônomo e florestal, ambientalista e escritor

Reproduzido do Desacato.

Um convite e uma resposta

De: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Data: 22 de abril de 2015 20:48
Assunto: Re: Pedido para lançamento livro dossiê da ABRASCO
Para: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Cc: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

É isso Tião. Se puderes grave vem casa e manda direto ptro endereço da XXXXXX .
se tiveres dificuldade me avisa q nos encontramos na feira cedo lógica sábado de manhã. E lá eu gravo tua fala e mando pra ela. Preciso do teu telefone pra acertarmos horário e local. Abraço a ambos. XXXXXX f. XXXXXXXXX

Em 22/04/2015 20:37, "XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX escreveu:

Caro Sebastião Pinheiro,

XXXXXXXXXXX fez o primeiro contato sobre o assunto e me encaminhou. Sou XXXXXXXX da Via campesina e da Campanha permanente contra os agrotóxicos e fiquei com tarefa de te fazer pedido importante. No dia 28 de abril será realizado lançamento do Livro Dossiê dos Agrotóxicos da ABRASCO. Segue em anexo o sumário e apresentação digital, para que vc possa dar uma olhada, após a o lançamento ficará disponível na integra.

A proposta é que durante o lançamento possamos passar algumas falas de saudação que venha de encontro a reafirmar esta luta importante contra agrotóxicos dialogando com este dossiê. Sua fala é fundamental, principalmente frente a esta conjuntura que cada vez se agrava.

Se você puder gravar o vídeo, via celular seria bom, se não o XXXXXXXXXXX já se disponibilizou em fazer a gravação, podendo ser no sábado na feira agroecologia. Portanto envio com cópia para ele.
Desde já te agradecemos;

abraços

XXXXXXXXXXXXX

Atendo a solicitação para o relançamento do Dossiê ABRASCO:

UM SÉCULO DEPOIS... IN MEMORIAM

1. Pauto minha ação cívica e profissional por ética elevada e repeli há muito o “Permanente” da Campanha de luta “contra” os Agrotóxicos por ser subterfúgio de militância partidária que transformou o país no primeiro consumidor mundial, jamais aplicou as normas existentes na União Européia (EU91/914), Estados Unidos Canadá, China ou Japão, manipulou a lei, mas nunca a aplicou de forma condizente nos últimos 14 anos.
2. Deploro que a luta cidadã pelas legislações estaduais, nacional e conscientização esteja no balcão de interesses do Agronegócios, atrás do espelho estranhamente subvencionado e militância.
3. O filme “O veneno está na mesa I teve minha ingênua participação e em sua continuidade (II) fui usado em seu lançamento como atrativo na campanha eleitoral em Porto Alegre. Repito o já dito: O filme não serve para o agricultor ou comunidade rural. É uma peça de propaganda de medo para a corrida aos produtos orgânicos, elevando os preços e elitizando seu comércio no interesse das grandes fundações, bancos (CIFRs) e Federações da Indústria na contramão de todo trabalho feito na América Latina desde o início da abertura política em 1979.
4. Receber a presente solicitação no dia do centenário do uso da arma química em Ypern (Bélgica), depois levada aos lares rurais como peça de propaganda contra a fome é aceitar o estupro continuado e genocídio cultural (como um médico motociclista já havia dito na Bolívia do MNR, aonde veio morrer vinte anos depois).
5. Os dados sobre resíduos, intoxicações e contaminações humanas, animal e ambiental há muito deixaram de ser tratados como os sujeitos nos países centrais (Ordem do GATT). Agora passaram a ser objetos de serviços e negócios nos países periféricos (Ordem da OMC) para gáudio da elite acadêmica ou burocrática subalterna.
6. Espero que respeitem a inocência, espírito e memória dos que foram e continuam autênticos, pois “la tierra pertenence a quien la trabaja”. Y la lucha sigue y sigue.

Dia 22 de Abril de 2015.
Eng. agr. e Florestal Sebastião Pinheiro

SALVE OS PORTUGUESES PELA LIBERDADE.

"Para nós, brasileiros, a Revolução dos Cravos trouxe um encanto especial porque, vitoriosa, implantou a democracia em Portugal, que foi tema de “Tanto Mar”, a música que Chico Buarque compôs especialmente para homenagear os portugueses e a sua revolução."

quinta-feira, 23 de abril de 2015

A educação proibida




Este documentário produzido no ano de 2012, questiona a escolarização moderna e propõe um novo modelo educativo.
O atual sistema "PRUSSIANO" originado do padrão militar de educação da Prússia, no século 18, tem como objetivo gerar uma massa de pessoas obedientes e competitivas, com disposição para guerrear.
As escolas são colocadas no mesmo patamar das fábricas e dos presídios, com seus portões, grades e muros; com horários estipulados de entrada e de saída, fardamento obrigatório, intervalos e sirenes indicando o início e o fim das aulas.
Ou seja, o sistema educacional vigente acaba refletindo verdadeiras estruturas políticas ditatoriais que produzem cidadãos "adestrados" para servir ao sistema; nesses termos, qualquer metodologia educacional que busque algo diferente será "proibida".
Infelizmente, esse foi o modelo que se espalhou pela Europa e depois pelas Américas. Sua principal falha está em um projeto que não leva em consideração a natureza da aprendizagem, a liberdade de escolha ou a importância do amor e relações humanas no desenvolvimento individual e coletivo.
E aqui estamos agora, com este problema enorme nas mãos...
Assim, fracassados somos todos os que compactuamos direta ou indiretamente com esta verdadeira máquina de subjugar crianças e adolescentes inocentes.
Este documentário é o resultado de mais de 90 entrevistas realizadas em 8 países através de 45 experiências educativas não convencionais e um total de 704 co-produtores.
Um projeto completamente independente de uma magnitude sem precedentes, o que explica a necessidade latente para o crescimento e o surgimento de novas formas de educação.
Colabore você também, divulgando e compartilhando o vídeo em redes sociais, promovendo um debate no seu meio social."

"Todo mundo fala de paz, mas ninguém educa para a paz. As pessoas educam apenas para a competição e a competição leva à guerra."
( Pablo Lipnizky )

terça-feira, 21 de abril de 2015

A ENCRUZILHADA DO PAPA

O veto do Papa Francisco ao nome do embaixador Laurent Stefanini - declaradamente homossexual e defensivamente competente - para representar a França no Vaticano coloca o pontífice sob uma condição delicada: a imagem de coragem e coerência na postura por uma Igreja que a todos aceita, tão bem alimentada por Francisco até aqui, se choca, dessa vez, com os dogmas seculares do catolicismo e escancara os limites de um líder. Ponto para o governo francês. Leia: Papa reafirma recusa da candidatura de embaixador francês homossexual

Provocações do Tião - O último rinoceronte branco e as raízes de um negócio

Sebastião Pinheiro*


No fim de semana debrucei-me trans- e interdisciplinarmente sobre a ética e moral nos naufrágios no Mediterrâneo para entender o último rinoceronte branco (do norte), mas têm muitos que não entendem o significado.

Permitam demonstrar: Na minha infância fui vizinho ao Castelo Baruel construído em 1879 e perto dele foi construída a Capela de Santa Cruz por mim freqüentada entre 1957 e 1959, onde auxiliava o padre prussiano, ex-capelão militar, como “coroinha”. Ele usava aquela igreja para uma comunidade na maioria idosos alemães. Com os pais do padre aprendi as primeiras palavras em latim e alemão, pois a missa era rezada nos dois idiomas, assim como as músicas cantadas e acompanhadas no piano. Todos os domingos às seis da manhã eu tinha minha atividade “pastoral” ajudado pelos genitores do padre, meus preceptores após a missa.

Eles haviam morado em Tanganika e vivido a Primeira Guerra Mundial. Foram eles que me ensinaram que a Alemanha convocou através da Conferencia de Berlin, em 1885, as principais potencias européias para organizar o continente Africano, então repartido como uma pizza entre os convidados tendo apenas dois países independentes (Libéria, comprado pelos EUA, e Etiópia, do rei Haile Selassie I), cujo mapa cumpre seu centenário (FOTO). Leia-o.


Exultaram ao saber que meu natalício era no mesmo dia que o de Otto von Bismarck, ganhei como presente de doze anos entrada para assistir o filme “Kirongozi o mestre Caçador” na matinê do Cine Hollywood a 4 quadras da paróquia. O documentário versava sobre a vida de um guia de safári paulistano, J. Alves de Lima Fº, de genealogia cafeeira, que trabalhava com os britânicos matando animais de grande porte na África. Matar um elefante, leão ou rinoceronte rendia, na época, mais de 30 mil dólares, e era um dos negócios mais lucrativo no império britânico pós-escravidão, além do monopólio do marfim.

Caçadores profissionais, ou desportistas, acompanhavam os safáris por segurança e o mesmo ocorria na Índia e em todo o Império Britânico, que lucrou muitíssimo com isso. Só o “chifre de pelos” de um rinoceronte (FOTO) valia mais de mil dólares. No filme uma das cidades era a ilha de Zanzibar, antigo centro de tráfico de escravos, então sede das autoridades da África Oriental Britânica, onde ocorreu a guerra mais curta do mundo, apenas 38 minutos, em 1896.


Esta foto, de Farroukh Bulsara, de ascendência indiana, é da época de Kirongozi e você nem o reconhece, mas vendo a foto adulto e a caráter não há jovem, balzaquiano e anciãos que não reconheçam “Sua Alteza Real do Queens” Freddie Mercury, nascido em Zanzibar. Por que será que não recebeu o título de cavaleiro do Império Britânico?

Se você, com nossa formação de escola pública, procurar no mapa da África Tanganika e Zanzibar terá dificuldades. Aprendi com os pais do padre que venceram a Guerra em Tanganyka na primeira Guerra Mundial, mas perderam a Guerra na Europa e tiveram de entregar a colônia, que havia sido totalmente alfabetizada e entregaram o monopólio do cultivo de Piretro à coroa britânica, que logo o repassou aos norte-americanos. Estes países ficaram independentes em 1961, e diante da expansão do pensamento sobre o “Socialismo Africano” de Lumumba, Bella, Kennyata, Senghor, Nkrumah, Touré, Nyerere, Agostinho Neto e Samora Machel e Thabo Mbeki, se deu a fusão de Zanzibar e Tanganika no dia 26 de Abril de 1964 passando a chamar-se Tanzânia.

Na Rodésia, havia o governo britânico racista de Ian Smith que “ilhava” totalmente o desenvolvimento da recém liberada Zâmbia (ex-Rodésia do Norte). Fortalecida, Tanzânia e Zâmbia, com apoio financeiro, logístico e operacional da China, começaram a construir uma ferrovia de 1.860 Km em meio a pântanos e selva contrariando a vontade dos EUA, URSS, França, Grã Bretanha, e principalmente, do Banco Mundial, pois acelerava o fim da Rodésia e África do Sul do Apartheid.

Julius Nyerere disse: “Todo o dinheiro neste mundo é vermelho ou azul. Eu não tenho o meu próprio dinheiro verde, então onde eu posso obter algum? Eu não estou tomando uma posição da guerra fria. Tudo que eu quero é meios para construir a ferrovia".

O empenho e fraternidade dos trabalhadores chineses (15.000) e africanos (60.000) era tão grande que a ferrovia “Tanzânia-Zambia Railway foi inaugurada com dois anos de antecedência ao previsto no projeto, pois esteve sob comando dos guardas vermelhos de Mao Tsé Tung. Um deles foi meu colega de estudo na Alemanha, que participara como engenheiro agrônomo na construção, pois eles produziam todos os alimentos ao longo do canteiro de obras da Ferrovia. Em uma visita à Casa de Karl Marx, em Trier, desde Saarbrücken, passamos pela Estação de Saarlouis, e o colega chinês disse: Aqui nasceu o “Leão da África”, o General alemão Paul Emil von Lettow-Vorbeck, que com apenas 3.000 soldados alemães e 11.000 soldados nativos treinados (Askaris) na Primeira Guerra Mundial derrotou, reiteradamente, durante quatro anos, mais de 300 mil soldados britânicos, belgas, portugueses e franceses. Ele dizia que a confiança, lealdade e respeito dos soldados africanos orgulhava o prussiano mais radical... Perguntei sobre qual a razão. O chinês, displicente olhando pela janela do trem respondeu. - É que todos os soldados askaris eram bem alfabetizados e tratados de igual para igual e respeitada sua identidade e ambiente. Nós fizemos o mesmo durante a construção da Ferrovia TA-ZA.

O trem estava chegando a Trier, ele finalizou: - Há o esqueleto do dinossauro (Iguanodonte) Dysalotosaurus lettowvorbecki encontrado nas margens do Lago Tanganyka, que está no museu em Berlim e tem como homenagem o nome do general (FOTO). A China também foi dividida como uma pizza, em 1865, depois de ser imposta a ela o consumo de ópio monopolizado pelos ingleses e somente com a revolução vermelha ficamos livres. Para muitos dos nossos analistas, a estratégia de Bismarck era nas quatro colônias do império alemão, através da educação, destruir os outros colonialistas e provocar a luta pela liberdade e unidade...



Sim, há responsabilidade ética e moral nos naufrágios no Mediterrâneo e o último rinoceronte branco?

No livro Ecofascismo, Jorge Orduna registra o número de baleias caçadas no Atlântico sul e os ingleses tomaram as Ilhas Malvinas, pois necessitavam de um porto (Stanley) para o apoio logístico, depósito e comércio de licenças e serviços. Lá está o registro de quantos milhares foram mortas a cada ano até ficar antieconômico e se substituir o óleo de baleia pelo gás de petróleo e eletricidade...

Para militares, estratégia é a ciência e arte, já tática é sua aplicação; Da mesma forma, ética é equivalente à estratégia e moral é sua prática entre os povos.

Ontem, na TV, percebi que “militante/torcedor” é um fanático, sem estratégia ou tática, ou seja, sem ética ou moral seja ele azul, vermelho ou verde.

Um norte-americano, dono de um canal de televisão à cabo, em Lüderitz, capital da Namíbia, tentou subornar um funcionário de hotel com cem dólares, mas recebeu a resposta cortês: “Isso, aqui não funciona, infelizmente o senhor não tem reserva”. Outro visitante estrangeiro, do alto de sua ignorância, afirmou em discurso: “A cidade é tão limpa que nem parece que estamos na África”. Finalmente, alcancei entender o porquê do fracasso do Receituário Agronômico e maior consumidor de agrotóxicos do mundo, da concentração da terra & Reforma Agrária ou atraso e sobre preço nas obras públicas e privadas no Brasil.

No Baruel F.C time de várzea pude ver o ocaso do jogador da seleção Brasileira e ídolo corintiano Baltazar e torcer ao lado do padre e seus pais depois da missa...

Os lemas da Tanzânia são uhuru na umoja, que em swahili significa liberdade e unidade África...) e furaha maadhimisho ya miaka (Feliz aniversário).

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*Engenheiro agrônomo e florestal, ambientalista e escritor




sábado, 18 de abril de 2015

Guia traz 10 novas regras para uma alimentação saudável

"Comer alimentos frescos, cozinhar sua própria comida e fazer suas refeições em companhia de amigos estão entre as dez novas regras para uma alimentação saudável, publicadas no Guia Alimentar para a População Brasileira, editado pelo Ministério da Saúde. O manual foi considerado o melhor do mundo na área de educação alimentar pelo Vox, principal jornal eletrônico dos Estados Unidos. As dicas são tema do Especial Cidadania desta terça (7) do Jornal do Senado. Veja nesta animação as dez regras."

Reproduzido do site do Senado.

Provocações do Tião - O cacoete etnológico em ascenção

Sebastião Pinheiro*

O Imposto de Renda anuncia aos quatro ventos e sete mares que foi fraudado ao encontrar 520 declarações com o abatimento por pagamentos à mesma empregada doméstica (CPF). Perdão, mas o técnico de contabilidade pouco honesto não é o responsável, apenas vetor, pois todo brasileiro se orgulha do “jeitinho” que é a origem (mãe e pai) de todos os males (corrupção), onde a Receita é mal autodenominada de Leão.

A Receita Federal, caso deseje, sabe, não só o dia da semana, como também a fase da lua, a conjunção com Júpiter na hora de pagamento de cada consulta profissional ou serviço, ou em quantos lugares o autor está e fazendo o que naquele momento.


No mesmo jornal da TV, uma autoridade corrupta apareceu dizendo que o bloqueio de celular no presídio (CE) estava atrapalhando a vizinhança e por isso foi desligado depois de instalado e pago (não há responsabilidade com a qualidade dos serviços). A reportagem mostrou o edificante e pedagógico diálogo entre um preso e uma vítima experta. É por isso que um juiz precisa fazer um exercício hercúleo e ter a sorte de encontrar uma linha solta no escândalo de venda de gasolina para desencadear a “Operação Lava Jato” e causar uma comoção nacional ao desmascarar o “jeitinho” experto de um grupo político já condenado por tal. O escracho se dá quando o corrupto “grampeado” questiona: “Que país é esse” e a TV mostra para que todos riam na consciente alienação do inconsciente.


Não é preciso, ao poder, complexos laboratórios de informática com milhares de doutores a organizar cruzamentos e rastrear dinheiro público, saúde, agricultura, educação, obras públicas. Basta a vontade de fazê-lo, mas isso elimina o tráfico de influência e barganha de poder dos aditivos na transformação de dinheiro público em patrimônio privado nas capitanias hereditárias.

O que está envergonhando é a atitude imoral e criminosa externada em todos os debates: “O meu partido rouba, mas o seu também roubou”; “Vocês estão roubando demais”, nós não roubamos tanto; ou o ex-líder da presidente que vem à TV dizer “Nós perdemos a eleição”... Esse é o Deus me livre cotidiano...


Noves fora, eu já vi esse filme antes estrelado por Tomé de Souza; Duarte da Costa, Nassau; Mem de Sá, Villegagnon; D. Pedro I e II, Deodoro e assim por diante. O personagem Prestes tinha o mandato de senador da República, mas deram o “jeitinho” de cassá-lo e tornar ilegal o partido mais por ordem da Guerra Fria que por desacato à constituição; O remake Getúlio teve final trágico; O de João Goulart cômico no jeitinho do CIRF e exílio; Na “redemocratização” o caçador de marajás pareceu chanchada, tinha até “doleiro” oficialmente contrabandeando ouro e apresentando documento formal de empréstimos escrito em papel oficial uruguaio que se compra em papelaria e novamente não houve crime.

Qual é a projeção desenlace para a realidade atual? Não se angustie, pois não haverá solução ou eliminação da origem da corrupção e “o jeitinho” seguirá como cacoete etnológico cada vez mais acentuado.

O empreendedorismo do “jogo do bicho” é exemplar. Quando explicado a um inglês ou alemão causava incredulidade e, depois muito riso, pois é fruto da ignorância, corrupção, e falta de valores éticos e morais (chegou a empregar mais de um milhão de pessoas no RJ, ES, SP) do Estado. Elegeu milhares de vereadores, centenas de deputados e alguns governadores. Ele foi o berço ou forja do tráfico e hoje tem exército particular.


Não é só no México que muitos dos “soldados” são veteranos de Afeganistão e Iraque e recebem regiamente. Sua ressonância mórfica está entre nós e em expansão, por trás do contrabando de armas militares para o narcotráfico/milícias há gente graúda, mas graúda mesmo e com articulação política, que a alguns chamam de “crime organizado”. Só pode haver crime organizado onde há o governo equivalente?

Eu não queria abordar ética do pagamento de imposto, onde não há ética em sua aplicação, mas a TV me obrigou, quando desejava abordar a ética na saúde. No mesmo jornal da TV apareceu um grupo de estudantes-bolsistas com gaiolas cheias de mosquitos Aedes para que as pessoas pusessem o braço para ver que aquele mosquito não pica em merchandising sanitário.


O problema é que de 4 a 18% das levas liberadas de mosquito transgênico têm fêmeas transgênicas que sim picam e não são estéreis. Ao se acasalarem com os mosquitos selvagens contaminados com o vírus teremos em menos de dois anos uma desgraça total como o denunciado em Jacobina na Bahia, mas quem está interessado?

Quem vai se preocupar com detalhes, quando dia a dia aumenta o espanto com a lista de presos e todos estão como torcedores a espera que finalmente se chegue a um figurão?

A dengue no mundo não segue padrões de dispersão natural. O que está acontecendo é que a Chikungunya e a dengue estão sendo vistas como a mesma coisa, por serem tratadas como o mesmo veneno, mas isso mascara muitos aspectos importantes. Por que os especialistas calam?


Pode um mosquito em menos de três anos invadir toda a África e América Latina se não tiver uma política de interesse por de trás? Quanto vale para as empresas de biotecnologia laboratório sociais naturais. O nome Chikungunya (em swahili) significa “o que pára empinado”. Eu sempre soube que os vírus recebem o nome de onde foram encontrados. Como tonto procurei a cidade de Chikungunya e não a encontrei. É um ótimo disfarce confundir o vírus com o mosquito.

Faz hoje 100 anos do início dessa desgraça e eu não vou deixar sem comemorar. Foi em 15 de abril de 1915, na cidade de Ypern onde o Exército Alemão usou por Primeira Vez o gás de Guerra contra os soldados franceses e na semana seguinte foi a vez dos britânicos conhecerem a obra do Premio Nobel Fritz Haber.
No círculo na foto é da talvez mais famosa vítima da arma química de resposta britânica: Adolf Hitler. Ao sobreviver, podemos ver a importância dada por ele e seus pares totalitários essa tecnologia para a Saúde, Agricultura e Indústria principalmente como produto de exportação.


Vou continuar a estudar ética e moral, pois sei a origem das introduções da Ferrugem do Café; Bicudo do Algodoeiro; Cancro Cítrico; Malária entre muitas outras, que agora chegam às invasoras mutantes aos herbicidas como dos negócios mais rentáveis do mundo. Nele os vírus, sejam sintetizados ou naturais é o objetivo maior militar e civil.

Vamos cantar genuinamente:
Zum Geburtstag viel Glück (Parabéns à você)
Zum Geburtstag viel Glück (Nessa data querida)..
Zum Geburtstag lieber Adolfinho
Zum Geburtstag viel Glück

Meu presente para todos é o último rinoceronte branco (foto) existente nesse planeta de piratas, fascistas e insanos.

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*Engenheiro agrônomo e florestal, escritor e ambientalista

terça-feira, 14 de abril de 2015

"A Ditadura do Medo é a ditadura mais universal de todas"

“O jornalista e escritor uruguaio, Eduardo Galeano, acha que estamos vivendo uma ditadura do medo e que ela pode ser constatada nas revelações de Edward Snowden, ex-agente da CIA. Galeano afirma também que o episódio ocorrido com o avião do presidente boliviano, Evo Morales, mostra que o mundo está dividido entre indignos e indignados.” (Publicado em 3 de ago de 2013)

Jamais alimente seus pesadelos

Ontem após o Jornal da TVs fui dormir preocupado e os meus recorrentes pesadelos voltaram...

Sebastião Pinheiro*

Nele, eu estava em um lugar estranho e uma fileira de crianças ocidentais e asiáticas passavam por mim gritando, chorando desesperadamente. Nimrod foi destruída. Alguns mais céleres vociferavam: Nimrod foi destruída, malditos sejam.

Atônito como “Jonas olhando aos céus” divaguei sobre a última vez que estive em Concepción, Bíobío no Chile. Uma das crianças era muito parecida com o bebê que tinha menos de um ano de idade e era amarrado em uma cadeirinha no bagageiro de uma bicicleta que a jovem estudante mãe trazia para sua companhia no trabalho na cantina da Universidade onde estávamos alojados e era obrigada a fazer o nosso desjejum. No Chile pela cordilheira o frio é um companheiro inseparável em todos os vales. Pobre bebê.

A discussão estudantil e acadêmica era sobre o decantado neologismo “agroecologia”.
A jovem mãe desejava, mas não podia assistir as conferências, pois tinha de tomar conta da cantina. Convidamo-la com insistência, mas ela temia perder o trabalho que permitia estudar...

Aquilo me deixou confuso, eu estava, novamente com um povo maravilhoso que tivera a oportunidade de conhecer quase 40 anos antes como estudante, onde o individualismo e egoísmo não tinham espaço.

O tempo passou na estela do autoritarismo.

Eu, agora, estava a mais ou menos nove anos viajando para aprender com camponeses da América Latina o pouco que sabia e ensinar o muito que não sabia ganhando muito dinheiro, que para pouco ou nada me servia. O pior é que percebia que toda tecnologia, método ou estratégia apropriada e libertaria era rapidamente aproveitado pelos interesses oficiais disfarçados entre os camponeses e estudantes. Sim, eu estava alimentando e fortalecendo o monstro que pensava combater. Um mês antes no último curso que participara gente do Banco do Mundo demonstrara interesse no nosso conhecimento, por isso foi à última participação em cursos e após Bíobío a última viagem por autenticidade.

Agora, de volta àquela algazarra de crianças chorosas, porque Nimrod fora destruída, pensei na situação elitista montada em nossas realidades para o culto ao individualismo, egoísmo e vaidades no âmbito do saber, muito longe do que dizem os maestros secretos (paraguaios) “Quisiera una educación para estudiar (ser) no uma educación para vivir (tener)” parece pouco por estarmos todos inconscientes.

Mas a gritaria das crianças era uma chama de esperança a Nimrod onde foi forjado por primeira vez o bronze, saber que permitiu a construção de um império, onde as letras e o alfabeto nos legaram a saga de Gilgamesh, no talvez mais antigo épico da humanidade. Se as crianças sentem, choram nem tudo está perdido... Há uma grande esperança.



No grande pátio uma jovem professora com seu guarda-pó branco alvíssimo começou com palmas a atrair as crianças chorosas e em poucos minutos o silêncio era sepulcral e era possível escutar a sua voz suave em plenitude: - Nimrod é o nome de uma cidade muito antiga na Assíria, onde foi construída a Torre de Babel, cujos monumentos valiosos foram destruídos ontem.




Não tem nada a ver com o nosso herói X-Men, Nimrod, sentinela estelar caça mutantes no Universo Alternativo companheiro de Raquel Summers em sua viagem ao passado para modificar a linha do tempo.



Na mesma intensidade em que as crianças exultavam com a novidade da jovem professora minha agonia e lágrimas aumentavam, mas estancou abruptamente: - Preservar monumentos para a erudição e deleite de alguns refletindo o seu poder político, militar e econômico, não é o mesmo que o educar para estudar (ser). Sim o Nimrod X-men garante a viagem para reescrever o passado no inconsciente do Universo real e presente do ter.

Seus oponentes fazem o mesmo, com a mesma ignorância, arrogância e prepotência.
Desperte, jamais alimente seus pesadelos.

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Ayer después del Noticiero en las TVs me fui a la cama preocupado con el retorno de mis pesadillas recurrentes. En ella yo estaba en un lugar extraño y una fila de niños occidentales y asiáticos pasan gritando, llorando desesperadamente. Nimrod ha sido destruido. Algunos osados: Nimrod fue destruido, maldita ellos.

Aturdido como "Jonas mirando al cielo" divagado sobre la última vez que estuve en la Universidad de Concepción en Chile Bíobío. Uno de los niños era muy parecido a la bebé que tenía menos de un año de edad y estaba atado a una silla en el tronco de una bicicleta que madre joven estudiante trajo a su trabajo en la cafetería de la Universidad y estaba obligada a hacer nuestro desayuno. En Chile la cordillera el frío es un compañero inseparable en todos los valles. Pobre bebé. La discusión estudiantil y académica era sobre el decantado neologismo "agroecología". La joven madre quería, pero no pudo asistir a la conferencia porque tenía que cuidar de la cantina. La invitación e insistencia no hicieron efecto pues ella tenía miedo de perder el trabajo que le permitía estudiar y crear su hijo...

Eso me confunde, me encontré de nuevo con un pueblo maravilloso que tuvo la oportunidad de conocer a casi 40 años antes como estudiante, donde el individualismo y el egoísmo no tenían espacio. Yo estuve cerca de nueve años viajando para aprender de los campesinos en América Latina, lo poco que sé y enseñar muchas cosas que no sabia y ganar mucho dinero, que para poco o nada me servia. Lo peor es comprender que toda la tecnología, método o estrategia adecuada y libertaria entregue es más aprovechado por oficiales encubiertos entre los campesinos y estudiantes. Sí, yo estaba alimentando y fortaleciendo el monstruo que pensaba destruir. Un mes antes del último curso que participe, gente del Banco Mundial habían mostrado interés en nuestro conocimiento, por lo que fue la última participación en cursos y Bíobío después el último viaje.

Ahora, de vuelta a la bulla de los niños que lloran porque Nimrod fue destruido pensé en la situación elitista montada en nuestras realidades de culto al individualismo, egoísmo y vanidad en el medio del saber, lejos del decir de los maestros secretos: "Quisiera Una Educación para estudiar no una Educación para vivir". Parece poco porque todos estamos inconscientes. Pero los gritos de los niños era un faro de esperanza a Nimrod, donde fue forjada por primera vez el bronce, conocimiento que permitió la construcción de un imperio, donde las letras del alfabeto y nos ha dado la saga de Gilgamesh o tal vez la épica más antigua la humanidad. Si los niños se sienten y lloran, no todo está perdido... Hay una gran esperanza.

En el gran patio una maestra con su bata blanca con palmas comenzó a atraer a los niños llorones y en pocos minutos el silencio era ensordecedor a su vuelta y se podía oír su voz en plenitud: - Nimrod es el nombre de una antigua ciudad en Asiria cuyos monumentos valiosos fueron explotados ayer. No tiene nada que ver con nuestro héroe X-Men, Nimrod centinela, cazador estelar de mutantes en el universo alternativo compañero de Rachel Summers, en sus viajes al pasado para cambiar la línea de tiempo.

En la medida en que los niños se alegraron con la noticia de la maestra mi agonía aumentó, pero se detuvo en seco: - Para qué preservar monumentos para erudición y éxtasis de algunos en reflejo de su poder político, militar y económico. No es lo mismo que el educar para estudiar. Sí, es verdad Nimrod X-Men garantiza en sus viajes reescribir el pasado en el universo real y presente, sin embargo inconsciente. Sus oponentes hacen lo mismo, con la misma ignorancia, arrogancia y prepotencia. Despierta, no alimente a sus pesadillas.




* Engenheiro Agrônomo e Florestal, ambientalista e escritor