... é um estimulador da violência e do emburrecimento ou apenas um retrato do que o "Povo" quer? Questão de caráter ou de indefinição de um ofício? Boa parte do documentário Meia Hora e as manchetes que viram manchete convida à tais reflexões, debate salutar e batido nos cursos de comunicologia, ainda que de limitado alcance. Natural é que um fenômeno de tal proporção mobilize atenções e poĺêmicas. Mas porquê bundas, cadáveres e escrachos, e as reflexões que os cercam, mereceriam hora e meia de quem quer assistir uma história ou uma experiência na grande tela? Questão sem resposta, semelhantemente à dúvida ambulante sobre a racionalidade do leitor pós-moderno e os limites para a proteção de um produto nesse cenário: inalcançáveis e, por isso mesmo, perturbante.
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