domingo, 4 de agosto de 2019

Sobre máscaras na infância e sua permanência




Nesses tempos turbulentos que o Brasil atravessa, e que afeta as pessoas individual e coletivamente, a gente se pega em fugas constantes; a infância, claro, é uma delas, permanente. E assim, em uma volta de ônibus para casa, eis que me deparo com esses dois vendedores de algodão doce com máscaras de papel de brinde, que me remete à infância. À um tempo em que o medo era motivo para se assustar, admirar e descobrir. E que escondia uma magia ainda não decifrada. Acho que é esse restinho de magia que há, como uma sementinha que não morre na gente, que nos mantém vivos, no sentido mais profundo.

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