domingo, 30 de setembro de 2012

No RJ há (muita) vida na Periferia, e reinvenção dela também

Uma experiência de criatividade, debate e reflexão.
A dica é de Luciane de Mello, do perfil do Face Movimento Cidades invisíveis


Ontem foi o encerramento do Ateliê Galeria de Vivências Poéticas, em Realengo. Um banho de arte no imaginário de todos. Encontros e descobertas que ainda vão reverberar por essa cidade. Dos cinco meses de atuação ficam algumas proposições que pedem outros encontros:

- As periferias possuem suas histórias, seus contextos, mas não possuem uma identidade. Elas estão se inventando.
- É preciso avançar nessa ideia de que, nos espaços populares, só se faz manifestação cultural. Existem sim as festas, as celebrações, as manifestações culturais, e são muito bem vindas, mas também existe pesquisa, preocupação com questões contemporâneas, mergulho nas singularidades de cada artista.
- Qualquer pesquisa ligada às artes contemporâneas ou outra área qualquer precisa de continuidade. Isso se traduz através de espaços permanentes que recebam investimentos para se equiparem com materiais e infraestrutura de qualidade. Porque nas periferias seria diferente?
- A convivência dentro de um ateliê, entre crianças e adultos, também é uma maneira de aprender e ensinar. As crianças também podem desenvolver poéticas e questões ligadas às suas singularidades, e não somente responder às propostas oferecidas pelos educadores. O que está em jogo nessa forma de produção artística é o acesso livre aos materiais e a atenção e seriedade com que o adulto trata essa produção.
- A rua é espaço de encontro, de potência, de política, de devir. Devanear pela rua com olhar atento é algo aconselhável a todos.
- Não existe lugar perigoso. Só existe lugar perigoso. “Viver é muito perigoso".

Dica aos baianos que curtem a cultura de raiz.



sábado, 29 de setembro de 2012

Sabedoria e liberdade para as crianças e as calçadas

E um pouco de música, que ninguém é de ferro... muito pelo contrário...




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Por que brincar é ser livre.



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Ideias assim me fazem refletir que as passarelas por cima das ruas, ao invés de abrir espaços para mais carros, podiam disponibilizar ambientes para praças e outras áreas de convivência.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A LOS MEDIOS DE COMUNICACIÓN.


Um grito desde Chiapas.

A LOS MEDIOS DE COMUNICACIÓN.

A LAS ORGANIZACIONES INDEPENDIENTES, DEMOCRÁTICAS Y PROGRESISTAS DEL PAIS.

A LOS MEDIOS DE COMUNICACIÓN MASIVA, NACIONAL E INTERNACIONAL.Y AL PUEBLO EN GENERAL.

A LOS ORGANISMOS DEFENSORES DE LOS DERECHOS HUMANOS.

LA COMUNIDAD INDIGENA TZOTZIL BIENES COMUNALES, CASA DEL PUEBLO, VENUSTIANO CARRANZA, CHIAPAS MIEMBRO DE LA OCEZ Y FNLS DENUNCIA:

Ataque armado de grupo paramilitar en Venustiano Carranza, Chiapas, contra compañeros de la Organización Campesina Emiliano Zapata (OCEZ), miembros del Frente Nacional de Lucha por el Socialismo.

Este 25 de Septiembre del año en curso, como a eso de las 7:00 p.m., al realizarse una asamblea general para tratar asuntos relacionados de nuestra comunidad, entró violentamente el grupo paramilitar de Jesús Alejo Orantes Ruiz portando armas de fuego, cadenas, varillas y tubos para asesinar a la compañeros que integran la directiva de la comunidad, tomando por asalto la Casa del Pueblo.

En la agresión y atentado resultaron 9 compañeros heridos, quienes se lograron rescatar de las manos de los paramilitares. Hasta el momento se tienen los nombres de José Vázquez Hernández (comisario de Bienes Comunales) y el comunero Sebastián Gómez Vázquez, en próximas denuncias nombraremos los restantes.

Esta acción fue encabezada por: Bartolomé Pérez Martínez, Aleida Paola García Consuegra, Domingo Jiménez Hidalgo, Alfredo López Núñez, Augusto Ángel Moreno Gonzales, Luis Pablo Hidalgo Espinosa, Luis Ángel Hidalgo Vázquez, Ángel Hidalgo Espinosa, José de la Torre de la Torre, Bartolo Vázquez Ramírez, Ángel Espinoza Hernández, Natividad Vázquez Vázquez, José Antonio Martínez Calvo, Sebastián Martínez Calvo, Sebastián de la Torre Martínez, Antonio Pérez Mendoza, Ángel de la Torre Vázquez, Ing. Pedro Mendoza Gómez, el profesor Bartolo de la Torre Martínez, Bartolo Velázquez Velasco, Bartolomé Calvo Gómez, José Calvo Gómez, Domingo Calvo Gómez, Adolfo Prodelí Vázquez Mendoza, Rosa Gómez Martínez, Rosa Gómez Espinoza, Teresa del Rosario Consuegra Guillén y Sebastián de Jesús Vázquez Vázquez.

Esta agresión y atentado contra la integridad física de nuestros compañeros, es parte de una campaña de hostigamiento, intimidación, asesinato y represión que se ha venido realizando en nuestra contra desde que en asamblea los comuneros decidimos hacer el cambio de la directiva.

Desde el 4 de Diciembre del 2011, fecha en que se realizó el cambio de la directiva de la Comunidad y planes de trabajo de la misma, los paramilitares estuvieron inconformes porque perdían sus cotos de poder que bajo amenaza de muerte sostenían con los comuneros, e incrementaron sus acciones de disuasión, confusión y agresión hacia los que integramos la Comunidad.

Los nuevos directivos fueron contando los bienes e inmuebles de la comunidad. Encontrando incompleto 67 animales, de los que recibieron en documentación 575 animales, más no de forma existente. Esas pérdidas se acontecieron en el periodo anterior de los ex directivos salientes. Por ello los nuevos directivos empezaron a buscar el paradero de dicha cantidad de animales extraviados. Durante esos trabajos fueron surgiendo acontecimientos fuertes en la comunidad Casa del Pueblo, realizadas por ésta banda paramilitar, financiado por Jesús Alejo Orantes Ruiz.(diputado local electo del IV Distrito).

Asimismo provocaron el incendio de nuestro cerro “Yalem Ch’en”, de nuestra comunidad. Durante el combate de ese incendio (el día 14 de marzo del año en curso) se encontró un anónimo amenazando de muerte a la directiva.

Mientras tanto el 8 de mayo tomaron por asalto el rancho de la “Garnacha”, propiedad de Bienes Comunales, intentando el robo de ganado, atemorizando a los vaqueros y desestabilizando a la organización.

El día 26 de mayo entraron a desmontar y robar las láminas de la galera del rancho de las “Gardenias” también propiedad de Bienes Comunales.

El día 28 de agosto, alrededor de las 20:00 hrs. secuestraron a 2 miembros de la mesa directiva, el encargado de la ganadería, un vaquero y el chofer del vehículo.

Con estas acciones que esta banda paramilitar ha estado realizando y que se ha denunciado públicamente, ellos han manipulado la información para culpar a los actuales miembros de la directiva y bajo esta lógica han hecho el ataque armado del día 25 de septiembre.

Por lo que exigimos al gobierno del Estado la desarticulación y la detención de esta banda paramilitar, lo más pronto posible antes de que sucedan hechos lamentables en nuestra comunidad.

Responsabilizamos al gobierno de Juan Sabines Guerrero, Noé Castañón de la integridad física y psicológica de nuestros compañeros comuneros que integran la Organización Campesina Emiliano Zapata (OCEZ), y todos los que integramos el Frente Nacional de Lucha por el Socialismo (FNLS).

Hacemos un llamado a los organismos defensores de los derechos humanos a estar atentos al presente acontecimiento, que a todas luces constituye un acto represivo en contra de los que integramos el Frente Nacional de Lucha por el Socialismo.

ATENTAMENTE

ORGANIZACIÓN CAMPESINA EMILIANO ZAPATA, BIENES COMUNALES CASA DEL PUEBLO.

FRENTE NACIONAL DE LUCHA POR EL SOCIALISMO

FNLS

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A questão da igualdade racial e uma referência de segurança em Canoas

Dica aos cariocas da Gema e outros que andam pela Cidade Maravilhosa.

Reproduzido do perfil do Espaço João Cândido


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É claro que é merecido o destaque nacional (editorial e reportagem de O Globo) de uma gestão inovadora e transparente, especialmente em uma área tão desafiadora como a da Segurança. E da mesma forma, só pode ser motivo de orgulho fazer parte desse projeto de mudança, desde o seu início.

País dobrou investimentos em segurança, mas índices não tiveram melhoras acentuadas. Em Canoas (RS), programa integrado reduziu indicadores de violência
Confira a reportagem completa aqui.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A questão afro e uma abordagem sobre ideologia

Convite da AECPARS
 
No mês de setembro, o Sopapo Poético aborda em Prosa e Verso A Presença Negra no RS  

O SOPAPO POÉTICO teve sua primeira edição em 27.03.2012, com a proposta de promover a poesia negra falada e cantada no sul do país, integrando outros elementos artísticos que referenciem a cultura e a resistência africana e da afro-diáspora. 

O encontro ocorre sempre na última terça-feira de cada mês, na Associação das Entidades Carnavalescas de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, a AECPARS, que fica na Av. Ipiranga, 311, Bairro Menino Deus. 

 A sétima edição do Sopapo Poético acontecerá na próxima terça-feira, dia 25.09.2012. 

Diferentemente, das edições passadas, neste mês, o Sopapo não terá um convidado/homenageado especial, mas sim um tema central em que se pautarão as apresentações previstas para a noite.

No mês de setembro, comemora-se no Estado a Revolução Farroupilha, havendo uma data, feriado, especialmente dedicada a isto: o vinte de setembro. Contudo, a comunidade negra no Rio Grande do Sul, neste mês, não tem nada a comemorar, mas muito a refletir. Isso porque a Revolução Farroupilha e seus desfechos não trouxeram à época mudança na estrutura social e econômica do Estado, mantendo-se, para nós, negros, as mesmas condições vivenciadas anteriormente ao início da "revolução". 

Além disso, a lembrança da Revolução Farroupilha traz à tona um episódio nefasto, por muito tempo escondido das letras da história. Trata-se do "Massacre de Porongos", ocorrido em 14 de novembro de 1844, oportunidade em que os lanceiros negros, brava linha de frente do exército farroupilha, foram covardemente assassinados, tendo a morte como a alforria prometida pelos comandantes farrapos. 

Essa e outras questões serão refletidas em verso e prosa no próxima terça-feira, dia 25 de setembro. 

Além do sarau de poesia negra habitual, que conta com a participação espontânea do público presente, o Sopapo Poético exibirá um documentário a respeito do Massacre de Porongos e terá as participações muito especiais de Liliana Cardoso, premiada declamadora, interpretando poemas com temática afro-gaúcha, e de Arilson dos Santos Gomes e Marilene Leal Paré, co-autores do livro Africanidades Sul-Rio-Grandenses. 

Liliana Cardoso é uma negra gaúcha que se destaca na arte de declamar poesia. Premiadíssima em diversos concursos, ela tem uma intensa participação em eventos relacionados com a cultura gaúcha e, além de declamadora, é atriz, radialista e apresentadora de eventos oficiais. 

Assim Liliana define a arte de declamar: como se fosse minha pele, meu ar, minha vida. Caso exista reencarnação quero voltar, mulher, negra e declamadora. E assim encara a sua profissão: amo o que faço, por isso trabalho ativamente em prol da cultura gaúcha, mas principalmente na valorização da mulher negra no movimento tradicionalista gaúcho.  

Lançado em 06.09.2012, o livro Africanidades Sul-Rio-Grandenses faz parte da coleção a "A África está em nós" e teve a coordenação da professora doutora Lúcia Regina Brito Pereira. A obra traz textos, imagens e fotografias que revelam um Rio Grande do Sul de memórias da população afrodescendente, reproduzindo em suas páginas informações que ensinam sobre a maneira de ser e viver, ajudam a compreender a invisibilidade dos negros nos manuais escolares, nas salas de aula, na fala dos professores e oferecem o suporte necessário para educar sobre as relações etnicorraciais. (informações exraídas do site Nação Z. 

Estarão presentes no Sopapo Poético para falar sobre esse lançamento o mestre e doutorando em história Arilson dos Santos Gomes e a mestre em pedagogia Marilene Leal Paré. 

Venha participar de mais um Sopapo Poético: Ponto Negro da Poesia. Traga a sua poesia negra, compartilhe com os demais convidados e se sinta a vontade para fazer parte dessa história. 

Fotos: arquivo pessoal de Liliana Cardoso

Jornal Nação Z - Tomás Silveira 

SERVIÇO 

O Quê: Sopapo Poético: Ponto Negro da Poesia
Quando: 25 de setembro de 2012 (terça-feira)
Onde: Associação das Entidades Carnavalescas (Av. Ipiranga, 311)
Horário: 19:00 – som mecânico, recepção dos participantes/convidados, exposição de livros, roupas afro, alimentação
19:15 - exibição do documentário "Massacre de Porongos"
20:00 – início do sarau de poesia e música negra
Entrada Franca

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Ideologia, por Ideologia I. José Luiz Quadros de Magalhães

Resumo das aulas de direitos humanos e ciencias do estado: a questão da ideologia em Zizek, Althusser; Freud. (ver as demais no Youtube).



domingo, 23 de setembro de 2012

Alimento da mente e do corpo, da Terra ao Prato

Dica de refeição saudável para fim de noite.

Cuka nos ensina a fazer um delicioso strogonoff de beringela, onde o creme de leite é substituído pelo leite de aveia. A dica é do Até o Talo.




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Terapia na Horta - Cultivar Saúde

Atualmente o paisagismo tem dado atenção às hortas caseiras pelos benefícios de proporcionar aromas especiais e sensações agradáveis, além de contribuir para uma vida mais saudável aos moradores que as cultivam.
A horta, como lugar onde se pode cultivar vários tipos de verduras e legumes, incluindo temperos e ervas medicinais, é uma fonte alimentar muito importante, pois proporciona contato com a terra e a natureza.
Sendo assim, ter uma horta em casa, além de servir como uma terapia para quem cuida, é também uma forma segura de cultivar nossos próprios alimentos sem produtos químicos.  
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“Existe uma política oculta para universalizar uso e propriedade do automóvel” 
Para Nazareno Stanislau Affonso, coordenador Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MTD), a democracia em uma cidade se mede pela largura de suas calçadas e pelos espaços reservados ao transporte público e à bicicleta. “Se os pedestres são responsáveis por 30% dos deslocamentos, eles têm de ocupar 30% da via.” (Igor Ojeda) - Texto e Foto, Carta Maior.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Escola não deixa menino da religião rastafári usar chapéu tradicional

Sexta, 21 Setembro 2012 12:21

Malachi Reid, um rastafári de 11 anos, foi banido de sala de aula por usar um chapéu tam, o que, segundo a mãe do menino argumenta, é um símbolo da religião da família. Ele foi informado de que não tinha permissão para usar o gorro de malha, por ser uma violação do código do uniforme. 

A escola - que já proibiu qualquer contato entre os estudantes, incluindo aperto de mãos - pediu uma explicação por escrito de por que o chapéu é uma "exigência religiosa". As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
O tam é um chapéu redondo, geralmente feito de lã ou crochê, que pode ser colorido e listrado, muitas vezes com as cores da bandeira jamaicana. Comumente, é usado para "guardar" os dreadlocks tradicionais, sendo também um modo de se identificar como membro da religião.

Malachi, que ingressou há pouco na Quest Academy, em Croydon, no Reino Unido, foi informado de que o chapéu - que usava tranquilamente em sua escola primária - era contra as regras. A mãe do menino, Beverley Reid, afirmou ter dito ao colégio que o filho usa o tam devido a crença rastafári da família e que, inclusive, teria escrito uma carta para o diretor da escola, Andy Crofts, para explicar a situação. Ela aponta, ainda, que os alunos da religião sikh foram autorizados a usar turbantes, destacando que o uso do tam é um símbolo de fé, assim como a cruz do cristão.
"Tenho certeza de que eles não pediram a um sikh ou a um muçulmano para identificar a sua religião. 

O pai de Malachi trabalha no serviço prisional. Ele trabalha para a rainha e tem permissão para usar o chapéu tam", argumenta. Beverley se recusa a mandar o filho para a escola até que a situação sobre o uniforme seja resolvida.

A Quest Academy tem um histórico de zelo excessivo na aplicação de suas regras. A instituição ganhou as manchetes no ano passado, quando proibiu abraços e apertos de mão, em uma aparente tentativa de combater o bullying, colocando qualquer criança que se "envolver em contato físico" em detenção.

A escola, que abriu em 2010, afirma em seu site que "acolhe alunos de uma ampla gama de origens culturais e de fé (ou 'não-fé') e espera que todas as famílias apoiem os valores morais em todos os aspectos na vida na Quest Academy". A instituição destaca, ainda, que promoverá "compreensão, tolerância e respeito mútuo ao produzir jovens confiantes, capazes e respeitosos."

O professor Crofts defendeu a postura da escola nesta semana. "Nós temos um código de vestimenta publicado, que aplicamos constantemente para todos", disse. "Permitimos que a cabeça seja coberta por razões religiosas. Nós pedimos aos pais do menino para nos fornecerem a evidência de que esse chapéu é uma exigência religiosa em várias ocasiões. Se nós concordássemos com todos os pedidos para alterar o uniforme, então deixaria de ser um uniforme", acrescenta.

Reproduzido do Geledés: Terra

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sobre produção sustentável, democracia na Mídia e o futuro de nossa civilização

Bom programa em Porto Alegre



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Dica aos ativistas paulistas, um debate essencial.


Seminário 'Uma nova lei para as rádios comunitárias' AMARC Brasil





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Uma reflexão necessária para todos nós, espécie humana

Diante de tamanha coerência de trajetória, e tão sábias provocações, seria interessante refletirmos sobre as relações de influência entre a sociedade carnívora com a sociedade da violência, em que vivemos. Ainda sou algoz e vítima das duas. Mas quero mudar.

Palestra inspiradora de Gary Yourofsky, na íntegra, sobre direitos animais e veganismo, realizada na Universidade Georgia Tech, nos EUA, no verão de 2010. Ouça a esse sensacional palestrante que vai desmitificar mitos,inundar sua mente com fatos interessantes e ajudá-lo a fazer escolhas éticas para ter um coração e uma alma mais saudáveis . Seu estilo carismático de discurso é único e tem de ser visto por qualquer um que se preocupe com animais ou que deseje transformar o mundo um lugar melhor.





Para mais informações, por favor, visite:
http://vista-se.com.br
http://www.guiavegano.com.br

A sessão de perguntas e respostas pode ser vista aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=eA5XcsHz7CA

POR FAVOR, COMPARTILHE esse discurso brilhante da forma que puder.
Obrigado.

Por que você deveria compartilhar esse discurso da forma que puder?
A quantidade de respostas positivas que Gary recebe dos espectadores e estudantes diz tudo:
http://www.adaptt.org/comments-students.html

Vídeo original:
http://www.youtube.com/watch?v=es6U00LMmC4

Mandem-me uma mensagem se quiserem traduzir essa palestra para outra lingua - É MAIS FÁCIL DO QUE VOCÊ PENSA!!
Gary é um palestrante americano que faz mais de 200 palestras por ano.

Agende uma visita de Gary à sua escola:
http://www.adaptt.org

Por favor inscrevam-se no canal de Gary no You Tube.
http://www.youtube.com/user/adapttvideo

Baixe o arquivo original (2GB):
http://bit.ly/GaryFileBR

Agradecimentos a Renan da Annunciação, Marcio e Tiago Catelam pela tradução.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Uma Ilha e um Continente com muita coisa em comum

Para quem vai a Ilha.



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África, sempre um bom debate.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Por uma outra comunicação

"Então, nossa meta maior precisa ser aquela que o velho Brizola tanto insistiu: temos de tomar esses meios. Eles precisam estar nas mãos populares. E essa não é uma tarefa fácil. Mas, precisa estar no nosso horizonte. Nenhuma comunicação comunitária ou popular, por melhor que seja, pode prescindir desse alcance nacional, dessa penetração de massa. O espectro é público, é nosso e temos de tomá-lo. Como vamos fazer isso é o que temos de conspirar nesses encontros que fazemos pelos cantões do Brasil, sob pena de vivermos eternamente na resistência. Basta de resistir. É hora de avançar. A luta pela soberania comunicacional é a luta classista por outro Brasil. Isso significa que as pessoas que fazem a luta pela democratização das comunicações, ou pela expansão da comunicação comunitária popular precisam também fazer a luta geral, pela mudança e pela transformação radical. Caso isso não seja feito seguiremos dando remédio para o monstro... E isso, só interessa à classe dominante."

Elaine Tavares, editora do blog Eteia - Ttrecho da conferência Comunicação Pública e Comunicação Comunitária: algumas provocações proferida em Curitiba no 1º Curso Estadual de Comunicação Popular do Paraná. 10 de maio de 2012

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O Brasil é a lixeira tóxica do planeta.

Do perfil AS - PTA.
 
Desde 2008 o país é o maior consumidor global de insumos químicos para agricultura. Mas diante dos números sedutores na balança comercial, discutir os aspectos negativos desse modelo agrário virou um tabu. No artigo de capa da CH deste mês, veja como a nossa economia agroexportadora insiste em se reafirmar, ainda que acompanhada por temerosas dívidas sociais e ambientais.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Dilma começa a acordar

Leandro Fortes, da Carta Capital

Quando Dilma Rousseff se vestiu para ir à festa de aniversário de 90 anos da Folha de S.Paulo, logo depois de assumir a Presidência, em 2011, eu fui um dos poucos a reagir publicamente na imprensa. Mesmo entre os blogueiros progressistas, lembro apenas de outra voz dissonante a reclamar da atitude servil da presidenta, a da historiadora Conceição Oliveira, do blog “Maria Frô”. De resto, o gesto foi forçosamente saudado como um ato de estadista, de representação formal do governo e do Estado brasileiro junto a uma “instituição” nacional, no caso, o conservador diário instalado na rua Barão de Limeira, na capital paulista. O mesmo diário que, meses antes, estampara uma ficha falsa de Dilma na primeira página, com o objetivo de demonizá-la como guerrilheira e assassina e, assim, eleger o candidato do jornal, José Serra, do PSDB.

Não é difícil compreender, contudo, o que pretendia Dilma ao aceitar fazer parte da noite de gala da família Frias. Terminada a Era Lula, a presidenta se viu na contingência de criar uma rede própria de relações na mídia, com quem imaginou ser possível firmar um acordo de civilidade. Lula, a seu tempo, também caiu nessa esparrela. Mas nem a experiência do governo anterior, nem as baixarias encampadas pela mídia na campanha de 2010, ao que parece, foram capazes de convencer Dilma da inutilidade desse movimento.
A mídia que aí está, protegida pelas cidadelas dos oligopólios e por uma adestrada bancada parlamentar de vários níveis, nunca irá se conciliar com um governo de cores populares, de ligações esquerdistas, mesmo esse esquerdismo envergonhado do PT. Essa mídia tem como única agenda a defesa do grande capital, do latifúndio e do liberalismo econômico predatório regulado pelas forças do mercado. É uma mídia constrangedoramente provinciana, mas absolutamente descolada da realidade brasileira, ignorante da força dos movimentos sociais e nutrida, cada vez mais, por jornalistas pinçados da mesma classe média que acostumou a paralisar pelo medo. E, em muitos casos, por experientes jornalistas cooptados pela perspectiva de visibilidade e uma aposentadoria tranquila, às favas com os escrúpulos, pois.
Dilma, por sua vez, protege-se dessa discussão por trás do escudo da “gerentona”, da presidenta voltada para a administração da infraestrutura e da saúde econômica do país. Pouca ou nenhuma atenção dá ao alvoroço golpista diuturnamente organizado, ainda que no modelo cucaracha mais do que manjado aqui consolidado no esqueminha Veja-Jornal Nacional-Folha-Estadão-Globo, com o suporte diário dos suspeitos de sempre plantados nas trocentas colunas de opinião a serviço do pensamento único ditado pela direita brasileira.
Foi preciso um tapa na cara dado, vejam vocês, pelo gentil Fernando Henrique Cardoso para Dilma Rousseff, enfim, esboçar uma reação – e, possivelmente, entender o que está se passando no país que existe além da calçada do Palácio do Planalto e das planilhas sobre evolução da base monetária. Resgatado temporariamente do esquecimento, FHC foi alçado ao patamar de boneco de ventríloquo para falar o que nem mesmo a mídia, em toda sua fúria conservadora, tinha tido coragem até então de por em palavras: Dilma seria vítima de uma “herança pesada” de Lula.

Isso vindo de um presidente que quebrou o país três vezes, submeteu a nação ao FMI, permitiu um apagão energético, foi reeleito graças à compra de votos no Congresso e deixou o cargo com a popularidade no rodapé.

Expor FHC ao ridículo e, ao mesmo tempo, incensá-lo com longos textos laudatórios faz parte de um paradoxo recorrente na imprensa brasileira, também descolada cada vez mais de um artigo de luxo: o jornalismo. A capa da Veja com Marcos Valério de Souza, vermelho como um pobre diabo, a acusar Lula é mais um movimento desesperado para interditar o ex-presidente, justamente quando ele trabalha para eleger candidatos do PT Brasil afora. O texto, baseado em frases atribuídas a Valério, ainda que viesse mesmo da boca do publicitário mineiro, é parte de mais um rito dessa polca golpista entoada por uma estrutura de comunicação viciada e moribunda.

O mais curioso, no entanto, é a revelação feita pela Folha de S.Paulo sobre os gastos oficiais de publicidade federal com essa mídia tão liberal e amante da livre iniciativa: as Organizações Globo ficam com um terço de todo o dinheiro do tesouro nacional disponível para propaganda; as dez maiores empresas do ramo, com 70%. Ou seja, são financiados para fazer panfletagem política de quinta categoria.

Sem essas tetas generosas do governo ao qual achincalham por encomenda, todas essas portentosas instituições da imprensa nacional e seus zelosos colunistas, estes, lacrimosos paladinos da liberdade da expressão e do livre mercado, iriam à bancarrota. Todas, sem exceção.

Na semana passada, Dilma cancelou de última hora a presença em um evento da revista Exame, a quinzenal de economia da Editora Abril, em São Paulo. Alegou “motivos familiares”, mas já havia sido avisada da patranha da Veja. Mandou o ministro Guido Mantega, da Fazenda, em seu lugar. No meio do evento, Mantega se levantou e foi embora. No mesmo dia, instigada pelos donos, a cachorrada hidrofóbica instalada no esgoto da blogosfera se autoflagelou, histérica.

Já é um começo.

domingo, 16 de setembro de 2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Para a mente e o espírito

Essa é para os brasilienses.

Poesia, Cantigas, Prosa e Alegria com a Chegada da Primavera!

SERTANEJARES - O Espetáculo
Dia 21 de Setembro - 19h
SESC 504 SUL - BRASILIA - DF (entrada pela W3sul)


VALOR DO INGRESSO COM LIVRO: R$ 40,00
VALOR DO INGRESSO SEM LIVRO: R$ 20,00
 — com Lidiane Leão.



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Prossegue os debates contra o esquecimento em Porto Alegre, também na Usina.



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Deriva, novo espaço libertário em Porto Alegre

Festa de lançamento do espaço, com show da Digna Rabia, quitutes do Até o Talo e marguerita gostosa na faixa.


terça-feira, 11 de setembro de 2012

O cinema como instrumento de reconstrução da memória sobre uma história a ser devidamente contada... e julgada

Mostra IMAGENS DA VERDADE - MEMÓRIA E RESISTÊNCIA NA AMÉRICA LATINA
(Dica do Comitê Latino Americano - com programação reproduzida do Cine Bancários).

11 a 16 de setembro de 2012 -  Entrada Franca 

Dia 11, às 19h - Debate sobre os períodos de resistência e redemocratização no Brasil, Chile e Argentina com UBIRATAN DE SOUZA,  FLÁVIO KOUTZII, RAUL ELWANGER e CARLOS ZANZI GONZÁLES.

No ano em que o Brasil conseguiu finalmente instalar a sua Comissão da Verdade para investigar os casos de violação dos direitos humanos contra os cidadãos brasileiros durante o período da ditadura militar, o CineBancários em parceria com o Sul21 e o Comitê Carlos de Ré - Da Memória Verdade e Justiça traz sua contribuição ao tema com a mostra Imagens da Verdade - Memória e Resistência na América Latina.

 A mostra conta com o patrocínio do Banrisul, através do financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio do Sintrajufe, Versátil Home Vídeo e Programadora Brasil.

Ao longo de uma semana, serão mostrados seis títulos que colocam em cena regimes de exceção em três diferentes países da América Latina que estão entre os que mais sofreram com os desmandos da violência de Estado: Argentina, Brasil e Chile. Histórias tristemente comuns, recuperadas pelas lentes de grandes diretores, para que o passado não seja esquecido e a justiça possa enfim se fazer.

PROGRAMAÇÃO

ARGENTINA
 
Crônica de uma Fuga (Crónica de una Fuga), de Adrián Caetano (Argentina, 2006, 103 minutos)

Buenos Aires, 1977. Agentes secretos trabalhando para a ditadura militar sequestram Claudio Tamburrini (Rodrigo de la Serna), goleiro de um time da segunda divisão, e o levam para uma casa abandonada, onde funciona uma prisão clandestina conhecida como Mansion Seré. Ali, Claudio enfrenta o inferno de interrogatórios e torturas, sem saber exatamente porque foi detido. Conversando com outros detentos ele descobre que foi delatado por um amigo, participante de um grupo da luta armada, que firmou um pacto para entregar pessoas não envolvidas e, assim, ganhar tempo para que os reais militantes pudessem escapar. Em uma noite de tempestade, Claudio e três outros prisioneiros tentam fugir. Um dos grandes filmes recentes sobre a ditadura militar na Argentina, dirigido pelo mesmo diretor dePizza, Birra y Faso. 

O Dia em que Eu Não Nasci (Das Lied in Mir), de Florian Micoud Cossen (Argentina/Alemanha, 2010, 95 minutos)

Ao fazer uma escala em Buenos Aires, a alemã Maria se vê perturbada por uma canção de ninar cantada por uma jovem mulher. Ao contar o fato ao seu pai, descobre que passou os três primeiros anos de sua vida em Buenos Aires, em plena ditadura militar, e que foi adotada por ele. Diante disso, ela resolve sair em busca de seus verdadeiros pais para tentar entender um pouco de seu passado. Neste processo, descobre o quanto sua história pessoal está relacionada à sangrenta história recente da Argentina. Prêmio de melhor filme no Festival de Zurique.
 
BRASIL

Pra Frente, Brasil, de Roberto Farias (Brasil, 1982, 104 minutos)

Em 1970 o Brasil inteiro torce e vibra com a seleção de futebol no México, enquanto prisioneiros políticos são torturados nos porões da ditadura militar e inocentes são vítimas desta violência. Todos estes acontecimentos são vistos pela ótica de uma família quando um dos seus integrantes (Reginaldo Faria), um pacato trabalhador da classe média, é confundido com um ativista político e "desaparece". Um clássico do cinema brasileiro, Pra Frente, Brasil foi o primeiro filme nacional a enfrentar abertamente a questão da ditadura militar no país, contribuindo decisivamente para o processo de abertura política instaurado na segunda metade dos anos 80. 

Nunca Fomos Tão Felizes, de Murilo Salles (Brasil, 1984, 90 minutos)

A história da relação de um filho com seu pai, um homem desconhecido e misterioso (Cláudio Marzo), que vive na clandestinidade em função de seu envolvimento com a guerrilha durante os anos da ditadura militar. Um filme em ritmo de thriller que mobiliza o espectador, esta adaptação do conto Alguma Coisa Urgentemente, do escritor gaúcho João Gilberto Noll é um marco do moderno cinema brasileiro. 

CHILE

 A Batalha do Chile (La Batalla de Chile), de Patricio Guzmán (Cuba/Chile/França/Venezuela, 1975-1979, Parte 1, 100 minutos; Parte 2, 90 minutos; Parte 3, 82 minutos)

Considerado um dos melhores e mais completos documentários latino-americanos, A Batalha do Chile é o resultado de seis anos de trabalho do cineasta Patricio Guzmán. Dividido em três partes (A Insurreição da Burguesia, O Golpe Militar e O Poder Popular), o filme cobre um dos períodos mais turbulentos da história do Chile, a partir dos esforços do presidente Salvador Allende em implantar um regime socialista (valendo-se da estrutura democrática) até as brutais consequências do golpe de estado que, em 1974, instaurou a ditadura do general Augusto Pinochet no país. 

A Casa dos Espíritos (The House of the Spirits), de Bille August (Portugal/Alemanha/Dinamarca/Estados Unidos, 1993, 145 minutos)

A história do Chile da década de 20 aos anos 70 é contada através da saga da família Trueba, que começa com a união de um homem simples, que fica rico, com uma jovem de poderes paranormais. A saga se desenvolve até esta família ser atingida pelo golpe militar que no início da década de 70 derrubou o presidente Salvador Allende. Superprodução, com elenco estelar (Meryl Streep, Glenn Close, Jeremy Irons, Antonio Banderas, Vanessa Redgrave, Winona Ryder), que adapta para o cinema o best seller da escritora chilena Isabel Allende.

 GRADE DE HORÁRIOS

 11 de setembro (terça-feira)
 15h – Nunca Fomos Tão Felizes
 17h – A Casa dos Espíritos
 19h – Debate sobre os períodos de resistência e redemocratização no Brasil, Chile e Argentina com UBIRATAN DE SOUZA,  FLÁVIO KOUTZII, RAUL ELWANGER e CARLOS ZANZI GONZÁLES.

12 de setembro (quarta-feira)
 15h – A Batalha do Chile – Parte 2
 17h – A Batalha do Chile – Parte 3
 19h – Pra Frente, Brasil

 13 de setembro (quinta-feira)
 15h – O Dia em que Eu Não Nasci
 17h – A Batalha do Chile – Parte 1
 19h – Crônica de uma Fuga

14 de setembro (sexta-feira)
 15h – Crônica de uma Fuga
 17h – A Casa dos Espíritos
 19h – Nunca Fomos Tão Felizes

15 de setembro (sábado)
 15h – A Batalha do Chile – Parte 2
 17h – A Batalha do Chile – Parte 3
 19h – O Dia em que Eu Não Nasci

16 de setembro (domingo)
 15h – Crônica de uma Fuga
 17h – Nunca Fomos Tão Felizes
 19h – Pra Frente, Brasil

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Sobre história e mitos gaúchos


Nesses tempos de nostalgia e mitologia tradicionalista no RS, é sempre bom ler Tau Golin. A entrevista é de dois anos atrás, mas a análise é perfeitamente atualizada para nossos dias. O texto e foto é do Instituto Humanitas, reproduzido no site Consumidor RS.

 16/10/2010,  Luis Carlos Tau Golin, jornalista e historiador

"O tradicionalismo passou por algumas fases distintas, até assumir oficialmente um caráter 'oficialista', cívico-fundamentalista"

Há alguns anos circula pela internet o Manifesto contra o Tradicionalismo, escrito por um grupo formado por jornalistas, historiadores, produtores culturais, pedagogos e autoridades acadêmicas. O manifesto é um texto que reúne diversas reflexões sobre o sentido do MTG na sociedade rio-grandense. Segundo o grupo, “o manifesto é, em seu conjunto, a defesa da cidadania, da democracia, das relações republicanas e da liberdade cultural (...) representa um movimento da ilustração contra o fundamentalismo”. A IHU On-Line conversou com o professor e jornalista Tau Golin sobre o manifesto. Durante a entrevista, feita por e-mail e telefone, Tau Golin afirma que “o tradicionalismo, ao ser inventado por um grupo de jovens secundaristas (...),  surgiu no sopro dos regionalismos, porém com uma adaptação, com a busca de um modelo. Esse modelo foi se especializando até se transformar em uma militância sistêmica”.

Luis Carlos Tau Golin graduou-se em jornalismo (1986) e História (1994). Seu mestrado e doutorado, na área de história, foram concluídos na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atualmente, é professor da Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Seus projetos de pesquisa atuais estão focados na iconografia e no inventário documental da fronteira do Estado em dois de seus vizinhos: Argentina e Uruguai. Além disso, estuda a formação das fronteiras geopolíticas do Rio Grande do Sul.

Confira a entrevista.

IHU On-Line - Qual a função atual do MTG na sociedade gaúcha?

Tau Golin - O Tradicionalismo passou por algumas fases distintas até assumir oficialmente um caráter “oficialista”, cívico-fundamentalista. Em todo o seu desenvolvimento, no entanto, ele representa a expressão de uma contradição fundamental, de uma tensão entre os dirigentes e as esferas concretas das representações sociais. O Tradicionalismo teve seu impulso criador no espectro dos movimentos regionalistas, que começaram a aparecer na segunda metade do século XIX. No Brasil, invariavelmente, durante a República Velha, as elites regionais buscaram tipificar seus perfis nos discursos e símbolos locais. Na luta política, curiosamente, esses elementos eram utilizados como caracterização "do outro", muitas vezes como caricatura, com elementos pejorativos. Essas "nomeações", no geral, ocorriam a partir "de fora". E aquilo que inicialmente possuía uma intenção depreciativa passava a ser adotado como uma caracterização identitária. A truculência da elite rio-grandense na cena política nacional e platina deu-lhe o classificativo depreciativo de "gaúcho" (grupo social de ladrões de campo, salteadores, gente sem hábitos civilizatórios etc.). Por diversos processos, acabou em gentílico.

O Tradicionalismo, ao ser inventado por um grupo de jovens secundaristas no Colégio Júlio de Castilhos (1), surgiu no sopro dos regionalismos, porém com uma adaptação, com a busca de um modelo. Cezimbra Jacques (2) já organizara os grêmios gaúchos para manter lembranças da vida campeira. Manifestações desse tipo já haviam surgido no Uruguai. Paixão Cortês (3) fora tocado pelos rodeios e estilo de vida dos caubóis norte-americanos. Todas essas influências resultaram na escolha da "estância tradicional", a propriedade privada, o espaço da elite agropastoril e escravocrata, como o ethos, o mito fundante regional.

O modelo foi se especializando até se transformar em uma militância sistêmica. Todos os elementos simbólicos populares, hábitos, costumes etc., foram inseridos e reinventados, inspirando criações, no universo de uma ampla estância imaginativa. O próprio estado, multicultural e multirracial, aos poucos, foi sendo consagrado como uma versão simbólica de estância. Ao se apropriar dos elementos reais e simbólicos da população, dando-lhe novo sentido, o Tradicionalismo transformou-se em verdadeiro sugadouro. Entretanto, essa motivação genuína da população, de etnias, ao mesmo tempo que foi direcionada para o civismo obediente e regulador, inseriu no âmbito do Tradicionalismo as tensões contraditórias entre as manobras reguladoras do poder dirigente e os modos de vida regionais, das culturas locais, das visões e concepções sobre o que é ou deveria ser a cultura do Rio Grande do Sul. De outro lado, como partiu de mosaicos de folclores, culturas populares, danças, cantigas, espaços gauchescos, buscou estilos onde esses aspectos já existiam ou estavam em desenvolvimento superior - Uruguai e Argentina. A cópia e a imitação também fizeram parte. Entretanto, ao contrário do viés cívico, governamental, militaresco e disciplinador do Tradicionalismo, no Prata, o "folclore" possui convicção e se constitui no espaço "dos paisanos" e anda sempre ao arrepio do poder; cultua, inclusive, um certo ódio ao "milico". Bem ao contrário do Rio Grande, onde o Tradicionalismo acabou se transformando em uma cultura de caserna, de inspiração de um positivismo desilustrado, dominado, em especial, pelos oficiais brigadianos, funcionários públicos e pela direita culturalmente limitada, líderes de legiões de "artistas" do lumpesinato.

Na fase espontânea, lúdica e telúrica do Tradicionalismo foi colocada uma canga disciplinadora, controladora, de obediência. Esse processo começou a ocorrer por volta de 1967, com a criação de um órgão centralizador. Ou seja, a fração militante conservadora do Tradicionalismo expressou a sua hegemonia na instituição do MTG como instrumento da Ditadura Militar. Nessa arreada, o Tradicionalismo transformou-se na "cultura oficial" do Rio Grande do Sul como expressão do poder e assumiu seu aspecto militantemente ideológico. Terminava qualquer inocência em seu interior.

A trilha sonora da tortura foi a música tradicionalista. Todo preposto da ditadura no Piratini teve um lacaio pilchado para servir o mate, assar o churrasco e animar a tertúlia. Cada quartel construiu seu galpão crioulo como eco desse tempo obscurantista, de tortura, de morte, de repressão e de controle popular, especialmente da alma e da sensibilidade.

Os "tradicionalistas" de alma castelhana (os subversivos estrangeiros), invariavelmente, foram proscritos.

IHU On-Line - O Manifesto contra o Tradicionalismo, do qual o senhor é um dos signatários, afirma que o Rio Grande do Sul é multicultural e que é ilegítimo e alienante todo movimento que impede e dificulta os desenvolvimentos culturais e estéticos. Reprimir os novos grupos da música popular gaúcha que se modernizaram e trouxeram novidades para dentro dos Centros de Tradições Gaúchas é, também, uma forma de dificultar o desenvolvimento de novas culturas e movimentos?

Tau Golin - Com o passar do tempo, o MTG conseguiu estabelecer um "cânone". Ao mesmo tempo em que oficializou procedimento, exerce uma vigilância e um controle nos aspectos artísticos e comportamentais. A motivação fundamental é o poder, o exercício e a demonstração de estabelecer o que pode, o que é "certo" ou "errado". Patrão tradicionalista é um ente da aparência, da pós-modernidade, tem que parecer-ser. No campo da moralidade, uma de suas bandeiras mais preconceituosas, com aqueles discursos mofados sobre a "família", do fio de bigode, do combate à opção sexual, é de uma hipocrisia vexatória. Ora, sabe-se que o seu próprio universo é formado pelas condições humanas; a rigor, esses discursos podem ser tapados pelo poncho tecido por suas folhas-corridas.

O núcleo fundamental do Tradicionalismo, do qual deve emanar o comportamento e a cultura, é a estância simbólica. A arte da elite era preferencialmente palaciana. Admitiam-se somente as expressões "aceitas". Na verdade, a oligarquia real era universal. O Tradicionalismo não é sequer uma extensão cultural da oligarquia, de cuja propriedade retirou seu ícone fundante. Ele é uma leitura equivocada, uma adoção ilusória de sua rusticidade. Sequer abagualada e xucra, pois isso poderia remeter para a insubmissão. Sequer o "gaúcho" possui um lugar na estrutura do CTG. Ali se encontram o peão, o agregado, o posteiro, o capataz, todas as figuras obedientes, atreladas ao mando da sede, do núcleo inquestionável do poder do patrão. Gaúcho remete à insubordinação, ao não confiável, à marginalidade, à ameaça à propriedade, ao comportamento incontrolável e, inclusive, abagaceirado.

IHU On-Line - Em suas pesquisas o senhor encontrou gaúchos que se utilizavam de adereços junto com a veste tradicional, algo que o MTG repreende e afirma ser algo apenas de uso feminino. Como o senhor vê essa "recriação" da tradição feita pelo MTG, sendo que a tradição e costumes eram diferentes? Por que o gaúcho que usa adereços é tão mal visto pelo MTG?

Tau Golin - O MTG é um movimento de defesa de uma moralidade conservadora, de uma idéia pastoril cristã de família. Tudo em sua volta se movimenta, cria novos comportamentos, novos modos de vida. Quase todo patrão ou tradicionalista possui filhos roqueiros, metaleiros, de opções alternativas, gostam e vivem de MPB, cultura latino-americana etc. Muitos tiram o brinco da orelha, desfazem as tranças, quando vão para o CTG. Outros negam a escolha dos pais. O tradicionalista é um ser fragmentado. Ele vive duas vidas. A real e a simbólica-militante, os espaços concretos e os da ritualidade. Ele vive em pesadelo constante. Entretanto, o fundamentalismo de muitos, invariavelmente, descamba na irresponsabilidade, inclusive com seus filhos. Sempre tem um piquete de estúpidos para agredir pessoas "fora do padrão", para achar que brinco ou outro adereço é coisa de "viado", de afeminado, alguém que precisa apanhar para aprender, o método da estupidez para converter à obediência – a chamada pedagogia da doma usada com animais.

Historicamente, os gaúchos usavam brincos, tranças, adoravam adereços, enfeitavam-se. Entre eles encontravam-se marinheiros e cavaleiros. Tinham diversas procedências e etnias. Trouxeram para a pampa, inclusive, muitos elementos da navegação. Na América, amestiçaram-se culturalmente,  indianizaram-se e acaboclaram. Ainda hoje, na península ibérica e em outros lugares do mundo, quando você encontrar um navegador com um brinco de argola na orelha, comece a desconfiar que em sua frente pode estar um indivíduo admirável, que praticou uma travessia excepcional, que enfrentou mares tenebrosos. É por isso que, quase sempre, você vai encontrar brinco em orelha de "homem feito", alguém com muita experiência e valentia, o qual recebeu aquele "adereço" por merecimento. Muitos colonos que vieram para o Rio Grande do Sul procediam de regiões européias em que o brinco era "coisa de homem" e aqui o ostentaram.

Mas, como disse, CTG não é lugar de gaúcho; é lugar de patrão e peão, de gente obediente, conformada e militante da ordem, mesmo que o sistema trate o povo como gaúcho e excluído.

IHU On-Line - De que forma o manifesto pode mobilizar o MTG? Como está sendo a recepção dele por parte dos gaúchos?

Tau Golin - O manifesto defende princípios republicanos. Ele esclarece à população que o MTG é uma entidade privada, mas que, colocando-se como "cultura oficial", invadiu instituições, domina espaços do governo e possui reservas vitalícias nos órgãos públicos. Além disso, arrecada considerável verba pública para os seus eventos. Invadiu a escola para converter os alunos ao seu culto, quando a educação republicanamente é o espaço do saber, do estudo. É por isso que o manifesto postula por uma CPI na Assembléia Legislativa. Defende audiências públicas: no Conselho de Educação, para discutir pedagogicamente a falência da escola pública provocada pelo cetegismo; sobre a influência das diretoras-prendas nos planos de ensino e a patronagem sobre os professores, com o desejo de transformá-los em preposto de CTG; no Conselho de Cultura, onde existe a aprovação de enorme quantidade de projetos de lazer e turismo tradicionalista para captação de verbas pela LIC. Além da usurpação direta, o MTG tem diversos subterfúgios para sua arreada das verbas e espaços públicos.

Por essas questões, o manifesto é, em seu conjunto, a defesa da cidadania, da democracia, das relações republicanas e da liberdade cultural. No extremo, representa um movimento da ilustração contra o fundamentalismo. Sua intenção é não deixar que um movimento de caráter privado usurpe as esferas públicas e atropele o civismo, ocupe o imaginário e substitua as identidades pelo "tipo gauchesco clubístico citadino" e o "legitime" como modelo regional hierarquicamente superior às contribuições das demais etnias. O manifesto, de certa forma, é sucedâneo a uma enorme literatura e posturas públicas já conhecidas, e que vem conseguindo fortalecer as particularidades culturais inter-regionais, demonstrando que o MTG é um movimento militante ideológico-cultural, cada vez mais fundamentalista e intolerante, que procura  converter-se em um poder dentro do Estado, invariavelmente pressionando, quando não elegendo governantes.

Muitas pessoas já se deram conta isso. Quase todas têm uma experiência para relatar. O próprio gauchismo tem procurado formas alternativas de associação, sem a necessidade de reproduzir a estrutura da estância escravocrata. Reúnem-se em piquetes, em centros de cultura gaúcha, em ciclos, em grupos etc. Cada vez é mais forte a percepção que tradicionalista não significa necessariamente gaúcho; e, muito menos, rio-grandense. Aliás, no mundo real da campanha, nas regiões de hábitos autênticos do povo concreto, mestiço, caboclo, interétnico etc., há um sentimento (e muitos o verbalizam) de que o tradicionalista, ao menos estilisticamente, é a carnavalização do gauchismo. Tem forte componente da indústria cultural, não necessita da experiência da territorialidade. Ele é uma agremiação estilística que, no seu limite, chega ao fundamentalismo. Escreveu alguns manuais encíclicos e pretende convertê-los em práticas litúrgicas da vida.

IHU On-Line - A cultura que o MTG defende é uma forma de retardar o desenvolvimento social do Estado?

Tau Golin - Sem dúvida. O "orgulho gaúcho" é completamente inútil para protagonizar a modernidade, apesar do próprio tradicionalista ser um ente pós-moderno, no sentido que postula uma identidade pela imagem e pelo culto ritualístico. A sua energia e militância, no entanto, cria um cenário dogmático. A população é inicializada cada vez mais cedo em seus rituais, na arregimentação de seu calendário de eventos, submergindo em uma cotidianidade cetegista escapista, numa incompreensão do mundo em que vive. Os espaços sociais são tensionados pela vontade aculturadora do tradicionalista militante, que luta para fazer do outro a sua projeção pilchada. Em sua catequese postula pilchar o Rio Grande e, no limite, o mundo. Atua em todas as esferas da existência, em especial, nas de formação de "consciência". Ele tem uma idéia de história baseada em heróis tutelares (em conseqüência, os heróis do estado, no geral, são senhores de escravos), tem uma concepção artística fechada, possui uma forma de religiosidade – o cristianismo pilchado e conservador. Na verdade, a missa crioula é uma ode ao mundo estancieiro. A propriedade foi sacralizada. O latifúndio, por sua extensão, é ressignificando como a "estância do Céu"; Deus, como o "Patrão celestial"; São Pedro, como o "capataz"; Jesus Cristo, como o "tropeiro" que andou pela terra mangueirando o rebanho; e, Nossa Senhora, como a "prenda" disso tudo.

No conjunto, pode-se dizer que o MTG fortalece o dogmatismo. Essa "dureza" de pensamento se evidencia na sala de aula, na política, na cultura. Não existe nada pior do que o ignorante com "certezas" imutáveis. Praticamente é um insensível com o outro. O mundo é uma pirâmide, com o patrão no topo; e ele, psicologicamente, junto... O fundamentalismo é uma totalidade. No seu último congresso, o MTG adotou o projeto de fundar as suas próprias escolas de ensino fundamental e médio, além de uma universidade. É simplesmente assustador para a vida republicana.

IHU On-Line - O senhor acha que o MTG vive ainda como se estivéssemos sob o regime militar?

Tau Golin - Ele é o herdeiro de uma ordem ditatorial e transformou-se no desaguadouro do pensamento e das práticas de caserna. Digamos que existe uma disputa constante no interior do Tradicionalismo, porém o dogmatismo, o positivismo desilustrado e o espírito de caserna são hegemônicos e derrotou completamente aquele espírito paisano, de sociedade civil, que ainda se encontra no seu interior. Hoje, o MTG, ao menos no Rio Grande do Sul, possui um forte impulso militaresco; as pilchas já não são mais expressões da vestimenta civil, pois os CTGs andam uniformizados; e os piquetes parecem grupos militares ou de milicianos, invariavelmente ocorrendo escaramuças entre eles, em disputas inócuas, mas de intensa mobilização.

IHU On-Line - O gaúcho, mesmo o que não tem forte ligação com o movimento tradicionalista, comemora veementemente uma guerra que perdeu, a Guerra dos Farrapos. Como o senhor vê esse tipo de cultura inserida em nossa história?

Tau Golin - A Revolução Farroupilha é muito mais complexa e interessante do que as versões consagradas pelo Tradicionalismo. A noção dominante foi criada pelo movimento republicano na campanha contra a monarquia. Na luta pela proclamação da República, os farrapos foram usados como "exemplo" de um pretenso passado republicano. O autoritarismo castilhista colocou-se, por fim, como herdeiro dessa tradição, e, por meio da difusão educacional, disseminou-se a falsa visão de que os farrapos eram republicados e que o povo lutou ao seu lado contra o Império. Essa visão foi retomada no grande evento de 1935, comemorando o seu centenário. Na década seguinte, a primeira geração de tradicionalista escolheu entre os caudilhos farroupilhas os seus heróis e os disseminaram como lumes tutelares do Rio Grande, homens exemplares a serem seguidos.

Entretanto, com o desenvolvimento dos estudos históricos, comprovou-se que os farroupilhas constituíam três frações diferentes e, muitas vezes, antagônicas; não eram republicados, exceto uma minoria com idéias ainda muito vagas. A fração militar e majoritária, liderada por Bento Gonçalves era monarquista. Além disso, a maioria dos proprietários, inclusive os da terra, e o povo rio-grandense lutaram pelo Império, pela brasilidade. Ou seja, nunca houve um levante do Rio Grande do Sul contra o Império. Na verdade, o que ocorreu foi uma guerra civil; e, nela, os farrapos eram minoria e, além de tudo, não eram republicanos. A tão cantada República Rio-Grandense vivia quase sempre sobre carretas e em povoações ocupadas temporariamente.

Contra a historiografia universitária, o Tradicionalismo e a imprensa consagram uma ilusão, uma impossibilidade de conhecer o passado em sua riqueza e complexidade.

IHU On-Line - O manifesto pode, ou deseja, unir forçar e formar um novo movimento baseado na verdadeira história étnica e cultural do Rio Grande do Sul e, com isso, aceitar a inserção de novas culturas dentro dessa história?

Tau Golin - O manifesto é um texto de reflexão e denúncia. Seu núcleo elaborador não tem caráter militante. Ele se refere a uma violação da vida republicana pelo Tradicionalismo. Portanto, diz respeito às instituições do Estado e da sociedade civil. Do ponto de vista cultural e educacional, indica as implicações que a hegemonia e a influência do MTG possui nessas esferas, a sua forma seletiva, normatizadora, e excludente de elementos constitutivos da historicidade rio-grandense, além de pretender controlar a liberdade artística. Acima de tudo, o manifesto demonstra como um movimento de interesse particular, em um viés fundamentalista pilchado, opera no Rio Grande do Sul, selecionando, consagrando e reconhecendo as manifestações que comungam com sua visão de história, de cultura; e faz um alerta máximo: a destruição do patrimônio rio-grandense. Em suma, o manifesto condena a militância do Tradicionalismo para tutelar o povo, demonstrando a insustentabilidade histórica de sua pretensão usurpadora, ao mesmo tempo em que defende um processo de inclusão na historiografia e na cultura de participação e representação republicana de todos os segmentos sociais.

Em suma, o MTG é um problema contemporâneo e não da história.

Notas:

(1) Colégio Julio de Castilhos: Localizado em Porto Alegre, esta instituição de ensino é uma referência para a capital gaúcha. Conhecido como Julinho, a entidade formou autoridades políticas e personalidades importantes para o Rio Grande do Sul.

(2) Cezimbra Jacques: Considerado o primeiro historiador santamariense. Foi professor do Colégio Militar de Porto Alegre e lutou na Guerra do Paraguai. Participou da criação da primeira academia de letras do Rio Grande do Sul e foi um dos fundadores do Partido Republicano do Estado. Criou Grâmio Gaúcho de Porto Alegre, considerada entidade precursora da cultura gaúcha. É autor de "Ensaio sobre os costumes do Rio Grande do Sul" e "Assuntos do Rio Grande do Sul", entre outros.

(3) Paixão Cortês: Formado em agronomia, o folclorista é um dos personagens mais importantes do movimento tradicionalista gaúcho, o MTG. Em 1947, junto de Barbosa Lessa inicia uma pesquisa para recuperar traços de cultura local. Foi o modelo inspirador para a estátua do Laçador, em Porto Alegre.

Fonte: Instituto Humanitas UNISINOS
 Autor: Redação da IHU On-Line
Revisão e Edição: de responsabilidade da fonte